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As estradas do distrito de Viseu tiveram 518 acidentes nos primeiros cinco meses deste ano, mais 16 em comparação com o período homólogo de 2023 (subida de 3,2 por cento). O dado surge no mais recente relatório de sinistralidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgado esta quinta-feira (29 de agosto).
Nove pessoas morreram nesse período de tempo, um acréscimo de 80% em comparação com o ano passado (altura em que foram registados cinco mortos nas estradas da região).
Já o número de feridos graves passou dos 37 para os 38 (+2,7%), enquanto os feridos ligeiros aumentaram 3,2%, passando dos 590 para os 609.
A soma das vítimas mortais e feridos graves no distrito de Viseu cresceu 11,9%, um aumento que é superior à média nacional de 4,3%.
Também segundo o relatório da ANSR, mais de 2,2% das vítimas mortais morreu em estradas geridas pela Câmara de Viseu.
Entre os locais dos acidentes mortais que ocorreram no distrito, estão a Estrada Nacional 2 (Viseu e Santa Comba Dão), EN226-2 (Lamego), EN226 (Moimenta da Beira), Rua Manuel Cardoso Ramos (Mangualde), Estrada Municipal 1468 (Penalva do Castelo) e EN16 (Viseu).
A nível nacional, os 14.045 acidentes registados nas estradas portugueses entre janeiro e maio deste ano provocaram 179 mortos e 954 feridos graves, continuando a tendência crescente nos desastres e feridos graves, segundo os dados da ANSR. Também foram registados 16.332 feridos ligeiros.
“Face aos primeiros cinco meses de 2023, registaram-se menos nove vítimas mortais (-4,8%), mas mais 514 acidentes (+3,8%), mais 56 feridos graves (+6,2) e mais 589 feridos ligeiros (+3,7%). Contudo, o índice de gravidade diminuiu 8,3%, de 1,39 para 1,27. De salientar-se que, em comparação com 2023, houve em 2024 um aumento na circulação rodoviária, o que corresponde a um acréscimo no risco de acidentes, muito embora se tenha registado uma diminuição de 3,4% no consumo de combustível rodoviário”, adianta o relatório da ANSR.
A ANSR indica também que cerca de 72% do total de mortes entre janeiro e maio correspondeu a condutores, enquanto 15% eram peões e 12% passageiros. Comparativamente a 2023, o número de vítimas mortais diminuiu 21% entre os passageiros e 10% entre os peões.