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Mais ecopontos na região abrangida pelo Planalto Beirão, reciclar mais e melhor, estender a todo o território o serviço de recolha seletiva de biorresíduos “porta a porta” são algumas das medidas enumerados pelo presidente do Planalto Beirão.
Leonel Gouveia discursou na sessão que antecedeu a inauguração de duas novas centrais, que contou com a Projetos de biorresíduos de mais de 13 milhões de euros inaugurados no Planalto Beirão , e lembrou que é preciso continuar a “fazer mais e melhor” na gestão de resíduos urbanos.
“Vamos reciclar muito mais e melhor os resíduos de embalagens, através da instalação de mais ecopontos e aumento de circuitos de recolha seletiva. Vamos dinamizar os ecocentros municipais, e desenvolver projetos que alcancem a verdadeira circularidade no território, através da reutilização de materiais e preservação de recursos. Vamos, dentro de 6 meses, estender a todo o território, um novo serviço de recolha seletiva de biorresíduos, que irá incidir porta a porta, sobre produtores domésticos e especialmente produtores não domésticos”, começou por dizer.
Segundo o responsável, o objetivo do Planalto Beirão passa ainda por “fomentar a recolha seletiva de novas fileiras, como os resíduos têxteis, os resíduos volumosos, os resíduos perigosos, entre outros”.
“Vamos também trabalhar, para obter uma classificação adequada sobre o nosso o futuro composto orgânico, resultante do sistema de valorização orgânica de biorresíduos. E vamos também, processar a fração resto do tratamento mecânico de resíduos, e produzir Combustíveis Derivados de Resíduos com qualidade suficiente, em prol de uma comercialização estável”, acrescentou.
Leonel Gouveia disse esperar que estas e outras medidas possam ajudar a alcançar “a pretendida taxa de confinamento técnico de resíduos em aterro sanitário, de 10%”. Sobre este tema, a ministra destacou que “Portugal recicla atualmente cerca de 21% dos resíduos sólidos urbanos, quando a meta europeia para 2025 são os 55%, que passam a 60% em 2035. As regras da União Europeia tornaram obrigatória a recolha seletiva de resíduos, e limitaram a deposição em aterro a 10% do total de resíduos urbanos produzidos”.
“A verdade é que, no nosso país, a produção de resíduos não para de aumentar. Os nossos aterros estão cheios. Não cumprimos os objetivos europeus nem aqueles que estabelecemos para nós próprios. Precisamos de uma mudança de paradigma! Temos de entender os resíduos como recursos valiosos, numa lógica de economia circular, que podem e devem ser mais bem aproveitados”, acrescentou Maria da Graça Carvalho.