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O concelho de Viseu está a registar uma procura crescente nas suas escolas, o que tem levado à abertura de novas salas de aula, sobretudo nas freguesias periurbanas, anunciou esta quinta-feira o presidente da Câmara no final da reunião do executivo. Fernando Ruas destacou o caso mais recente em Fragosela, onde foi necessário criar mais uma sala para responder ao aumento do número de alunos.
A mesma situação repete-se em Lordosa e Bigas, onde, segundo o autarca, “foi preciso abrir mais duas ou três salas” para dar resposta às necessidades locais. O presidente sublinha que algumas destas escolas estavam, há poucos anos, em risco de fechar, mas hoje vivem uma realidade diferente.
Entre os fatores apontados para este crescimento está a fixação de várias famílias estrangeiras em aldeias do concelho de Viseu, fenómeno que tem contribuído para revitalizar comunidades e travar a tendência de despovoamento escolar.
“Temos muita procura e várias famílias estrangeiras estão a instalar-se nas aldeias de Viseu”, afirmou o presidente da Câmara.
O número de alunos do ensino obrigatório e pré-escolar voltou a aumentar a nível nacional, sendo mais de 1,6 milhões, mas também há mais crianças a chumbar ou a abandonar a escola no 2.º ciclo.
Os dados constam do relatório “Educação em Números 2025”, publicado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), que apresenta informações sobre alunos, professores, pessoal não docente e recursos tecnológicos entre 2013/2014 a 2023/2024, que mostram que se mantém a tendência iniciada no ano letivo de 2021/2022 de aumento de alunos.
O relatório confirma o fim de um “inverno demográfico” em que, ano após ano, havia menos crianças nas escolas. Em setembro de 2023, as escolas do continente receberam mais 10.132 crianças e jovens do que no ano anterior, em especial nas turmas de pré-escolar e de 1.º e 3.º ciclos.
Mas também há mais alunos do ensino básico a chumbar ou a abandonar a escola: Entre as turmas do 5.º e 6.º anos, chumbaram ou desistiram mais de 7.600 crianças, o que corresponde a 3,9% do total de alunos que estudavam em escolas do continente, enquanto no ano anterior tinham sido 3,7%.
Já no ensino secundário, diminuíram os chumbos e as desistências, passando de 9,8% para 9,6% a nível nacional, segundo as tabelas do relatório da DGEEC, que mostram ainda que as taxas de retenção e desistência no ensino secundário são mais baixas nos colégios (15,2%) do que nas escolas públicas (18,3%),
Desde o início do século, duplicou praticamente o número de jovens que concluiu o ensino secundário, passando de 65.395 no ano letivo de 2000/2001 para 111.637 há dois anos.
A taxa de pré-escolarização também cresceu de forma significativa desde o início do século, sendo atualmente de 94,5%. Mas continua a ser difícil para muitas famílias encontrar uma vaga, especialmente para as que vivem em Setúbal (83,5% de taxa de pré-escolarização) ou na zona de Lisboa (89%). Parece também ser mais difícil arranjar vaga para uma criança de três anos, já que são as menos presentes nestas escolas (apenas 83,8%).
Quase metade das famílias acaba por optar pelo ensino privado para colocar as suas crianças. Mas a verdade é que a maioria das famílias coloca os seus filhos no ensino público até terminar a escolaridade obrigatória: Apenas dois em cada 10 alunos (21%) frequentam uma escola privada, uma média que esconde a realidade do pré-escolar, onde 46% das crianças estão no privado.
O relatório da DGEEC mostra que em setembro de 2023 havia 1.613.945 alunos desde o pré-escolar ao secundário, e que o aumento de alunos foi mais sentido nas escolas públicas.
As cerca de oito mil escolas públicas e privadas têm quase 150 mil professores, sendo que metade ensinam no 3.º ciclo e no secundário, e mais de 155 mil funcionários.
O novo ano letivo arranca entre os dias 11 e 15 de setembro de 2025 nos estabelecimentos públicos de ensino pré-escolar, básico e secundário.