As autarquias de Mangualde e Tarouca assinalam, em abril, o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância. Os municípios associam-se às comissões locais de proteção de crianças e jovens em risco na campanha “Serei o que me deres… que seja amor”.
Em Mangualde, a iniciativa vai juntar diversas ações, incluindo a iluminação de edifícios, a colocação de faixas e laços alusivos à temática, a construção de um laço azul humano, a leitura de livros e a declamação de poemas.
Segundo a Câmara, a campanha vai contar também com o apoio do Agrupamento de Escolas de Mangualde, do comércio local, das empresas e das instituições do concelho.
Durante todo o mês de abril, os edifícios públicos do município de Mangualde serão iluminados de azul e será divulgada a história do Laço Azul nas escolas do Agrupamento. “Os comerciantes do Município serão convidados a ter um papel fundamental para a sensibilização da comunidade local, através da decoração das montras em cor azul”, acrescenta a Câmara.
Já entre 19 e 29 de abril, será assinalada a Semana Azul, onde as comunidades do Agrupamento de Escolas e das IPSS serão sensibilizadas para a temática, com ações como o Calendário dos Afetos, a leitura do livro “Cuida Bem de Mim”, da autoria de Maria Inês de Almeida, e a elaboração de trabalhos gráficos feitos pelos alunos, onde serão expressos os maus-tratos entre pares, nomeadamente o bullying.
Também será realizado o Dia Azul, onde toda a comunidade escolar é convidada a vestir uma peça de roupa azul, e será ainda construído um laço azul humano nas escolas e instituições de Mangualde. No último dia do mês (dia 30), a população de Mangualde é convidada a colocar uma peça de roupa ou um tecido azul à janela ou na varanda de casa.
Já em Tarouca, a Câmara e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco revela que irão decorrer “várias iniciativas que visam sensibilização e consciencialização para os maus tratos contra crianças e jovens, e para a importância da prevenção, da promoção e da proteção dos seus direitos”.
“Independentemente do seu estatuto económico, da sua idade ou sexo, qualquer criança ou jovem pode ser alvo de violência física, psicológica ou sexual, e é aqui que todos nós temos um importante papel a desempenhar para impedir que este flagelo se propague, proteger as crianças é uma obrigação de toda a sociedade”, refere Susana Gouveia, vereadora da Ação Social da Câmara Municipal e presidente da CPCJ local.
