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A líder do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua, acusou o primeiro-ministro, Luís Montenegro, de “vender a alma” ao Chega e recusou-se a entrar numa “deriva populista” em matérias relativas à imigração.
“Luís Montenegro vendeu a alma, o PSD vendeu a alma. Para conseguir manter-se no poder, para ir para as autárquicas a dizer que tem uma mão firme sobre a imigração e porque entende que isso é uma política populista que dá votos e que permite uma disputa com a extrema-direita, abdicou de todos os valores e vendeu a alma ao Chega”, afirmou Mariana Mortágua durante a visita à Sementeira, em Viseu, atividades culturais desenvolvidas pelo partido na sua sede localizadada no centro histórico.
Perante um público jovem e atento, a deputada única do BE garantiu que está disponível “para discutir imigração e integração de imigrantes em Portugal”, mas não para “entrar numa deriva populista que não vai resolver nenhum problema”.
A líder do BE considerou ainda que a União Europeia tem poder para “travar os gigantes norte-americanos no espaço europeu”.
“Isto faz mossa à economia norte-americana e pode ser feito. É preciso é querer fazer e ter essa visão”, frisou.
A deputada única do BE lembrou que “há muito tempo que Trump vem ameaçando com esta política tarifária que vai afetar muito a indústria europeia e a indústria portuguesa”.
“E aquilo a que temos assistido, em vez de uma posição firme por parte da União Europeia e até do Governo português, é uma tentativa de subserviência como forma de aplacar os instintos competitivos de Donald Trump”, lamentou.
Mariana Mortágua criticou que a aposta seja “na economia militarizada como uma forma de fazer frente à política industrial de Donald Trump e à própria estagnação económica da União Europeia”, o que não tem dado resultados.
A Sementeira está a decorrer até dia 20 com concertos, exposições e exibições de cinema. Na quinta-feira, dia 17, a partir das 21h30, sobem ao palco Simão Santos, Miguel Lourenço, Rick Lemon e Davi Santiago, numa noite dedicada à música portuguesa emergente.
A sexta-feira, dia 18, traz consigo os concertos de Dry Throat e Zero Creation, com início marcado para as 21h30. Em simultâneo, o artista Rui Mota Pinto realiza uma sessão de pintura ao vivo. Desde as 21h00, os amantes da arte urbana poderão também assistir a uma sessão de tatuagem ao vivo com Miguel Castilho.
O sábado, dia 19, arranca mais cedo, às 18h00, com a peça “Serviçal até quando?”, apresentada pelo grupo SE.DO Teatro do Oprimido de Lisboa, num espetáculo de teatro-fórum que convida o público a intervir. Pelas 21h00, o palco volta a pertencer à música com a Batalha da Visa 3500, que contará com as atuações de Jogo da Rodinha, 2P, Warren e +Plusbeatz. A noite inclui ainda tatuagem ao vivo com Fly, a partir das 21h00.
No domingo, dia 20, o programa cultural fecha com chave de ouro. Às 18h00, apresenta-se a leitura encenada “Aqui Vos Deixo a Morte”, de Micael de Almeida. E, pelas 21h30, o festival despede-se com uma sessão de curtas-metragensportuguesas:
“Baseado”, de Joana de Sá (9’), “Chamas a isto leitura?”, de Pedro Cardoso (28’), “Procura-se jovem menina para…”, de Pedro de Aires (2’), “Monstro do meu quarto”, de Lou Loução (5’) e “O Incêndio”, de Joana Cabete(3’).