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A Assembleia Municipal de Cinfães aprovou por unanimidade uma moção do PS que apela ao Governo que tome medidas de apoio aos bombeiros, agricultores e proprietários e de reforço à vigilância nas florestas após os incêndios que atingiram recentemente o concelho.
A moção “Por um território mais resiliente, por uma floresta mais protegida e por uma comunidade mais segura” também pede à tutela que reveja as políticas de ordenamento do território e gestão florestal e que promova a reflorestação das zonas devastadas pelos incêndios.
No documento, a bancada do PS na Assembleia Municipal sublinha o impacto das alterações climáticas que proporcionam “condições propícias à deflagração e rápida propagação dos incêndios”, o “crescente abandono” das terras agrícolas e florestais que cria “uma acumulação de material vegetal seco que funciona como combustível para os incêndios” e a “ausência de políticas eficazes de gestão florestal e a falta de manutenção das áreas florestais”.
Por isso, os socialistas sugerem ao Governo que dê mais recursos financeiros e materiais aos corpos de bombeiros voluntários “garantindo que disponham do equipamento adequado para combater os incêndios” e que promove programas de formação contínua para os operacionais “com foco em técnicas avançadas de combate”.
Entre as propostas está também o reforço das equipas de vigilância durante os meses de maior risco através da contratação de brigadas florestais temporárias que “possam atuar em coordenação com os bombeiros locais e outras entidades de proteção civil”.
O PS também quer apoios ao incentivo da agricultura local e familiar “com especial foco na ocupação ativa das terras, para evitar o abandono e reduzir a carga de combustível vegetal” e aos pequenos proprietários e agricultores para a gestão sustentável dos terrenos “através de incentivos fiscais ou apoios diretos para a realização de limpezas e desbastes”.
O partido exorta ainda o Governo a promover a reflorestação das áreas devastadas pelos incêndios “com espécies autóctones e mais resistentes ao fogo” e a rever as políticas nacionais de ordenamento do território e gestão florestal “com maior autonomia para os municípios”.
No documento, os socialistas lembram que os incêndios rurais são “uma ameaça real e crescente ao nosso território, ao nosso património natural e à segurança das populações” e que só com “uma ação concertada” entre as autoridades, as populações e o setor privado que é “possível reduzir significativamente o impacto” dos fogos.
Mais de 3.000 hectares de área ardida em Cinfães. PS propõe voto de louvor a quem esteve no combate
O PS revela que os fogos de setembro consumiram “cerca de 3.896,35 hectares de floresta e terrenos agrícolas” em Cinfães. “Esta catástrofe provocou danos severos ao património natural, afetando significativamente a agricultura, a pecuária e toda a economia local. Apesar da vasta área consumida pelas chamas, é com grande alívio que registamos a ausência de vítimas mortais e a preservação de todas as habitações de primeira residência”, dizem os socialistas que também governam a Câmara.
A moção também destaca o trabalho dos agentes da Proteção Civil, bombeiros, autoridades, câmara, juntas de freguesia e população “que agiram com grande determinação e resiliência, saltando-se também o trabalho contínuo de prevenção, realizado ao longo de todo o ano, pelas equipas de sapadores florestais”.
O PS Cinfães também destaca o trabalho dos colaboradores da Câmara que, diz o partido, “têm estado empenhados na realização de trabalhos para a reposição da normalidade, atuando na recuperação das infraestruturas por forma a garantir que as comunidades afetadas possam retomar o seu dia a dia o mais rapidamente possível”.
O partido propôs na moção um voto de louvor aos bombeiros, sapadores florestais, GNR e funcionários da Câmara “que auxiliaram e combateram, com coragem, determinação e espírito de missão, este flagelo dos incêndios, colocando as suas próprias vidas em risco, sem nunca abandonarem as populações” e às juntas de freguesia e instituições particulares de solidariedade social “que, de forma exemplar, colaboraram na evacuação e acolhimento das populações afetadas pelos incêndios”.