Mortágua adquire terrenos para ampliar parque industrial

A autarquia de Mortágua celebrou contratos-promessa com nove proprietários, correspondendo à aquisição de 14 parcelas de terrenos para a ampliação do Parque Industrial, correspondente à 2.ª fase de ampliação desta infraestrutura. Trata-se de um projeto que tem um investimento de cerca de quatro milhões de euros, anunciou a autarquia. A construção vai ser alvo de uma candidatura aos fundos comunitários.

A ampliação vai abranger a zona poente confinante ao atual Parque e à Estrada Nacional 228 (lado do Freixo), estando ainda prevista a construção de novos acessos. A nova área de expansão industrial junta 60 parcelas de terreno numa área de 20 hectares.

Depois de elaborada a proposta do Plano de Pormenor e aprovados a Avaliação Ambiental Estratégica e o Relatório Ambiental, o projeto de execução está quase concluído. O presidente da Câmara, Ricardo Pardal, espera que as obras arrancam no segundo semestre de 2024.

“Trata-se de um investimento crucial para acolher novas empresas e novos projetos de base industrial e tecnológica. Estamos a preparar o futuro, a criar condições para fomentar a criação de emprego e de riqueza, e a fixação de jovens e de população”, diz o autarca, acrescentando que o investimento também passa pelo desenvolvimento de outras áreas, nomeadamente um parque habitacional.

Segundo a Câmara, já existem acordos negociais para a compra de mais de 40 parcelas, estando prevista no próximo mês de novembro a assinatura de mais contratos-promessa e a celebração das escrituras públicas. O presidente da autarquia realça que o município irá privilegiar a negociação, recorrendo à expropriação só em último recurso.

Quanto aos terrenos já comprados, o valor pago por metro quadrado resultou de uma avaliação feita por uma entidade externa e está “em linha” com o valor pago nas aquisições de terrenos da primeira fase de ampliação do Parque Industrial.

No Plano Diretor Municipal que está a ser revisto, a Câmara prevê uma futura ampliação a “médio-longo prazo” da atual zona industrial até ao Chão do Vento e ainda a criação de um cais de cargas e descargas de mercadorias por ferrovia.