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A equipa da Casa com Casa é especialista no setor imobiliário e intermediação de crédito. Para perceber quem são hoje os principais compradores de casas, que cuidados devem ter e como preparar as finanças para esse grande passo estivemos à conversa com o CEO João Martins
Desde o início do ano temos assistido a um grande aumento de clientes jovens, sobretudo devido à expectativa em torno do financiamento a 100%. Este segmento é, sem dúvida, o mais ativo neste momento. Além dos jovens, temos também os investidores, pessoas que compram para arrendar ou para revender, e ainda quem decide vender o seu imóvel atual para comprar uma casa maior ou mudar-se para uma moradia.
Maioritariamente na periferia e em zonas próximas de acessos rápidos, como as autoestradas. Quem tem um orçamento mais generoso procura naturalmente zonas mais centrais. Também há um fenómeno curioso: quem está a trabalhar cá mas pensa em sair mais tarde, tende a optar por imóveis no centro. Já quem já está estabilizado e quer “fazer vida” aqui, não se importa de afastar-se um pouco mais.
É essencial fazer bem as contas. Comprar casa é, para a maioria dos portugueses, o maior compromisso financeiro que vão assumir. E não é só a prestação mensal, há IMI, seguros, manutenções e eventuais obras.
Na Casa com Casa, além da mediação imobiliária, também somos intermediários de crédito, e ajudamos os clientes a organizar-se desde o início.
Aconselhamos sempre que a prestação da casa não ultrapasse 30% a 40% do orçamento mensal. Porque o imprevisto acontece, e sem fundo de emergência, a prestação da casa pode ser a primeira coisa a falhar, como se viu na crise de há 15 anos.
Depende muito do perfil e objetivos do cliente. Quem prefere estabilidade opta pela taxa fixa, que é normalmente um pouco mais alta, mas garante segurança. Outros preferem a variável, por ser mais baixa inicialmente, com a possibilidade de renegociar.
Hoje em dia, as taxas mistas também são muito procuradas e podem ser uma boa solução. Os jovens, curiosamente, tendem a escolher a taxa fixa até porque têm salários mais altos e valorizam a previsibilidade.
Quando alguém nos procura para comprar casa, recolhemos toda a documentação, enviamos para os nossos parceiros bancários e analisamos as propostas com o cliente. Temos um software que simula todos os custos: prestação, taxas, seguros e outros encargos. No final, ajudamos a perceber qual a opção mais adequada, sempre com total transparência.
É essencial. A maioria das casas vendidas não são novas, e há sempre pequenos arranjos a fazer. Aconselhamos que tenham pelo menos entre 3 a 5 mil euros de lado para apartamento e mais um pouco para moradia. E, idealmente, manter um fundo equivalente a meio ano de salário.
Sim, mas a oferta é escassa e a maioria dos empreendimentos são vendidos antes de estarem concluídos.
Analisam salário, tipo de contrato de trabalho, IRS, extratos bancários, mapa de responsabilidades de crédito do Banco de Portugal, entre outros. O rendimento mensal continua a ser o fator mais importante, e hoje os bancos também olham para a forma como os clientes gerem as suas finanças.
É o valor que a pessoa pode comprometer mensalmente em crédito, face aos seus rendimentos. Regra geral, os bancos consideram seguro que os encargos de crédito não ultrapassem 50% do rendimento líquido, incluindo todos os créditos que a pessoa possa ter.
É aconselhável liquidar pequenos créditos e evitar movimentações bancárias desnecessárias. Nos meses que antecedem o pedido, é importante demonstrar boa gestão financeira e alguma capacidade de poupança.
Porque não somos só uma imobiliária. Fazemos mediação, intermediação de crédito, análise documental e acompanhamento completo. A nossa equipa de 14 pessoas garante que cada imóvel colocado à venda tem a documentação devidamente validada. Acompanhamos o cliente em todo o processo — e é isso que faz a diferença. Como costumo dizer: as pessoas procuram-nos pelo valor acrescentado que trazemos ao seu negócio.