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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Um bagaço e um figo ou pêra seca, era assim que começava mais um dia de lavoura, na aldeia Real, em Farminhão, concelho de Viseu.
E é no seio desse mundo rural que nasceu a 15 de Janeiro de 1949 o mais novo de 12 irmãos. Os pais, José e Emília, eram pessoas de contas certas: seis meninos e seis meninas. O nome do benjamim: Fernando Ruas.
Casa grande e farta. Cresce bem rodeado. Mais de 30 pessoas circulavam todos os dias pela casa. O quarto era alegremente partilhado pelos meninos, três camas, dormiam dois a dois. E era no quarto onde também tomavam os divertidos banhos de alguidar. E que saudades desses tempos.
A mãe Emília geria os filhos e a vida familiar e já era muito para gerir. Uma santa. Nunca fechava a porta a quem lhe pedia ajuda. O pai, um comerciante e lavrador. As contas estavam sempre em ordem, o que lhe valeu o respeito e admiração de todos. Homem culto, ainda que não tivesse mais do que a 4ª classe.
Fernando Ruas, menino de palmo e meio, andava sempre colado aos irmãos mais velhos. E quando estes eram convidados para alguma festarola, faziam o jogo da moca para ver que irmão mais pequeno levavam consigo. Nem sempre a sorte estava do seu lado.
Mas ser mais novo mais novo valeu-lhe alguma proteção e muito mimo, de todos. As tarefas estavam bem dividas. Levar o vinho e a merenda aos trabalhadores no campo, foi uma das primeiras tarefas de que foi digno de confiança. A partir daí à medida que ia crescendo, e a sua força também, começou a ajudar em tudo. É que trabalho não faltava.
Desde sempre bom aluno, tratava os problemas por tu. Na memória ficou a história do jornal “Eu sei tudo”, em que descobriu uma multiplicação errada e o pai todo orgulhoso foi com o exemplar debaixo do braço bater à porta do jornal e explicar que o seu menino tinha descoberto um erro na publicação.
Aos 10 anos foi estudar para o Liceu Nacional de Viseu, onde completou o 7º ano. Ficou hospedado num quarto e aí começou a ganhar alguma independência. O ponto alto da semana era, pois claro, aos Domingos, quando ia com os amigos, catrapiscar as meninas do Colégio Imaculada Conceição. Viseu era muito confinado na altura e ele precisava de horizontes.
Determinado, sabia bem o que queria, nem que para isso tivesse que inventar alguns, muitos pontos às segundas-feiras, só assim tinha desculpa para ficar o fim de semana em Viseu a jogar futebol, no Académico. O pai nem podia sonhar com tal artimanha, é que para ele o futebol era uma perda de tempo.
O maior sonho dos pais era que os filhos fossem formados e Fernando Ruas não desiludiu. Fez as malas e foi para a Universidade de Coimbra, escolheu economia. O serviço militar obrigou-o a interromper os estudos. Formou batalhão em Estremoz e rapidamente se apaixonou pela cidade e não só. No auge dos seus 22 anos, num baile de finalistas, conheceu Maria de Deus, mas na altura era um moço comprometido. No entanto, a bela alentejana ficou-lhe debaixo de olho por ser uma moça airosa e por ter, como o próprio diz, ”Um coração como nunca viu”. Casaram a 18 de dezembro de 1976. Dois filhos, quatro netos. Almoça e janta todos os dias com a família.
Homem de fé. Que o comprove a Nossa Senhora de Fátima, que não lhe sai do bolso desde que assumiu funções políticas.
Um homem de pessoas e de família. Para os netos, o avô Nando. Para os cidadãos, o homem do poder local e atual presidente da Câmara de Viseu.
Era menino do papá ou da mamã?
Da mamã
Café com ou sem açúcar?
Com açúcar
Vai para a cama com as galinhas ou fica pela noite dentro?
Às vezes vou
Atividade preferida nos tempos livres?
Futebol
Filme da sua vida?
Ben-Hur
Se pudesse escolher outro país para morar, qual seria?
Espanha
Alguma vez colecionou alguma coisa? O quê?
Sim, Selos.
Cães ou gatos?
Gatos
Levanta-se quando o despertador toca ou vai adiando de 10 em 10 minutos?
Nunca usei despertador
Melhores férias de sempre?
Brasil
Tarefa doméstica que mais faz em casa?
Ajudar na cozinha
Prato que mais comeu na infância?
Batata cozida
Talento secreto?
Talvez cantar
Rock ou música clássica?
Clássica, seguramente
Escolha uma palavra que o descreva.
Discreto
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