Aqui está ela! Nala, a verdadeira guerreira da sua história! Esta cadela…
A surpresa marcou a manhã no passado sábado nas lojas Auchan, e…
Hoje celebra-se o Dia Mundial da Visão, uma iniciativa anual levada a…
por
Pedro Baila Antunes
por
José Junqueiro
por
Alfredo Simões
por
José Pedro Gomes
Crises, casos, casinhos, demissões, investigações, buscas, comentários presidenciais e questionários à consciência. Neste artigo, não falarei sobre isso. Não ignoro, até porque é impossível. Não julgo, até porque não quero ser justiceiro. Não falo, mas peço (pedimos todos) menos desleixo, mais respeito, humildade, franqueza e foco na Política que interessa a todos, ou seja, políticas públicas que tenham como fundamento a garantia dos 3 E’S: equidade, eficiência e estabilidade.
Ao invés, quero dar boas notícias. Essas sim, são necessárias, urgentes e, sorte a nossa, são verdadeiras. Podem passar despercebidas, daí querer falar sobre elas.
Sabemos que a Economia, enquanto ciência social, estuda a realidade social, estuda os fenómenos sociais. Sabemos que os economistas criam modelos e simplificam a realidade, no sentido de analisar comportamentos e conseguir fazer previsões. Como fazem previsões, muitas vezes erram. Mas, mesmo errando, esses dados são importantes ou mesmo essenciais para a nossa vida colectiva.
Ora, actualmente temos dados e estamos em circunstâncias que nos dão alguma esperança e ajudam a criar um clima de mais confiança.
Portugal foi um dos 6 países que registaram um excedente orçamental no terceiro trimestre. Entre Julho e Setembro, a dívida pública portuguesa caiu 3,3 pontos percentuais face ao trimestre anterior, para 120,1% do PIB.
A economia europeia tem melhorado substancialmente neste arranque de ano e vários economistas estão a rever as estimativas. No Fórum Económico Mundial, em Davos, foram apresentadas perspectivas mais optimistas para a economia europeia em 2023. A zona euro pode mesmo escapar a uma recessão e, portanto, os prognósticos económicos são hoje muito melhores.
Os preços energéticos estão a abrandar, ajudando à descida da inflação, e a política de “COVID zero” está a terminar, reabrindo a economia chinesa.
No nosso horizonte estão ainda os fundos comunitários do PT2030 e o próprio Plano de Recuperação e Resiliência.
O cenário não é o melhor, mas está a deixar de ser negro. Esta própria inversão favorece também as expectativas de todos nós, influenciando as nossas decisões diárias, perante recursos limitados e necessidades ilimitadas. É aí que está o risco: aumento da procura, pressões salariais, impactos na inflação, política orçamental em conflito com a política monetária. Portanto, prudência deve continuar a ser uma das palavras de ordem.
Estes não são dados certos (não esquecemos a guerra), a Economia não é Matemática e a resposta à crise depende sempre de uma resposta colectiva. No entanto, são orientações futuras muito importantes.
Esperemos que a Política e as políticas não as desperdicem. Isso sim, é que nos faria mal.
José Pedro Gomes (Economista | Gestor)
(Artigo de acordo com antiga ortografia)
por
Pedro Baila Antunes
por
José Junqueiro
por
Alfredo Simões
por
Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu
por
Pedro Escada