Geral

13 de 02 de 2023, 17:57

Diário

Mortágua apela à recolha das sobras dos jardins

Município está a valorizar biorresíduos extraídos da poda e trituração dos ramos das árvores

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Fotógrafo: Câmara de Mortágua

A Câmara de Mortágua apela à população para fazer a recolha dos restos extraídos de jardins e quintais do concelho. O município dá o exemplo fazendo o aproveitamento e valorização de biorresíduos extraídos da poda e trituração dos ramos das árvores no espaço público.

A ação faz parte do projeto “Mortágua+Bio: Mortágua Valoriza Resíduos Verdes”, que propõe também reduzir os biorresíduos que são depositados no aterro sanitário e promover a recolha seletiva de resíduos verdes.

O projeto pretende concretizar a recolha de, pelo menos, 120 toneladas anuais de biorresíduos provenientes da manutenção de espaços municipais, encaminhando-os para o centro de compostagem municipal, e a recolha seletiva de um mínimo de 20 toneladas de flores e plantas retiradas dos cemitérios, além da distribuição de sacos reutilizáveis para que os habitantes recolham sobras de jardins e quintais.

Segundo enaltece a autarquia presidida pelo socialista Ricardo Pardal, das 4.200 toneladas de resíduos urbanos que Mortágua recolhe todos os anos, 3.500 tem cariz indiferenciado, segundo dados da Associação de Municípios do Planalto Beirão. Deste valor, cerca de 500 toneladas correspondem a biorresíduos verdes provenientes de relvas, podas, limpeza de plantas, folhas, ramadas e flores.

O município explica que o projeto atuará na recolha própria (feita por uma viatura elétrica) dos resíduos que serão dirigidos ao centro municipal de compostagem, na recolha diferenciada e na auto-compostagem com a entrega de sobrantes próprios aos moradores do concelho.

O “Mortágua+Bio” quer também reforçar a adesão de famílias residentes à auto-compostagem no concelho, com a entrega de mais 100 equipamentos à população. O projeto prevê também a realização de ações de sensibilização destinadas à comunidade local, incentivando à separação e encaminhamento dos resíduos e evitando que estes “sejam depositados em aterro e valorizando a sua utilidade para outros fins (fertilização dos solos, produção de estilha para posterior colocação nos jardins, por exemplo)”.