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O conhecimento é poder!

 O conhecimento é poder!
14.04.23
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 O conhecimento é poder!

No passado dia 2 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Consciencialização do Autismo (World Autism Awareness Day), ou também denominado simplesmente Dia Mundial do Autismo.
Este dia surgiu da Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 18 de dezembro de 2007, com o objetivo de esclarecer e consciencializar a população Mundial sobre o Autismo, relembrar os direitos das Pessoas com deficiências e promover um desenvolvimento sustentável, através de uma inclusão plena na sociedade das pessoas com autismo.
O Autismo consiste numa perturbação neurológica, caracterizada essencialmente pelas interações sociais únicas, formas de aprendizagem diferentes dos padrões, interesse particular por temas específicos e comportamentos restritivos e repetitivos. Atualmente pensa-se que o autismo pode estar relacionado com fatores genéticos e ambientais.
Segundo dados da ONU, existem no mundo mais de 70 milhões de pessoas com autismo, afetando cerca de 1 em cada 150 crianças, sendo o sexo masculino que possui maior incidência, numa relação de 4 rapazes para cada rapariga. Embora se trate de uma perturbação crónica, ou seja, sem cura, existem tratamentos e medidas educativas, que devem ser adequadas a cada pessoa, permitindo minimizar a sintomatologia e, desta forma, conferir maior autonomia.
O autismo modifica a forma como a criança vê e experiencia o mundo, geralmente manifesta-se nos três primeiros anos de vida e os sintomas apresentados podem ser bastante diversificados, o que dificulta o seu diagnóstico.
Dentro dos sintomas enunciam-se algumas dificuldades como: de aprendizagem, fala, expressão de sentimentos e opiniões, estabelecimento de contacto visual, entre outros.
Embora o autismo seja uma condição prevalente em todo o mundo, ainda existe bastante falta de conhecimento e compreensão sobre o tema, o que provoca um grande impacto na vida das pessoas com autismo e na das suas famílias.
Infelizmente, ainda existe um grande estigma e descriminação associado às diferenças neurológicas, o que por vezes, se torna mais um obstáculo para o diagnóstico e tratamento.
Nós, enquanto pessoas inseridas numa comunidade, devemos despertar para esta e outras condições, de forma a podermos contribuir para inclusão social. Devemos ainda capacitar as nossas crianças, desmistificando receios e preconceitos… Porque muitas vezes, embora de forma inocente, a descriminação/exclusão inicia-se na infância, com os seus pares.
Estas dificuldades de interação social e comportamental são fatores que, se não forem detetados corretamente, irão afetar a vida social e familiar da criança, nomeadamente a relação com o pai e a mãe.
Muitas vezes estas crianças não são corretamente compreendidas, levando ao seu isolamento, dado que estas se sentem “desconectadas” da sociedade.
A pandemia da COVID-19, veio piorar ainda mais este cenário de isolamento social destas crianças e famílias, devido à redução de serviços de assistência e do próprio contato com a escola e outras pessoas.
É de extrema importância que a educação seja cada vez mais inclusiva, para que as pessoas com autismo, possam desenvolver o seu potencial e alcançar o sucesso a nível pessoal e no mercado de trabalho, e, desta forma, serem, e sentirem-se incluídas na sociedade.
As pessoas com autismo são pessoas com uma grande sensibilidade, incapazes de mentirem ou fazerem jogos mentais, estará a nossa sociedade preparada para isto?
“O conhecimento é poder”. Utilize parte do seu tempo para educar alguém sobre o autismo. Não necessitamos de defensores. Necessitamos de educadores” (Asperger Women Association)

Daniela Silveira – Enfermeira
Aluna do Curso Pós-Licenciatura de Especialização em Enfermagem Comunitária, em colaboração com UCC Viseense

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