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Luís Miguel Costa, o padre de Viseu que está acusado de dois crimes de natureza sexual vai ser julgado. Depois de o pároco ter pedido a abertura da instrução para evitar que o caso fosse a tribunal, o juiz de instrução entendeu que Luís Miguel Costa terá mesmo que responder perante a justiça.
Segundo consta numa nota da juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Viseu, Rute Sobral, enviada às redações, foi “proferido despacho de pronúncia do arguido Luís Miguel Ferreira da Costa, nos termos constantes da acusação pública, por factos reportados à prática dos crimes de coação sexual, na forma tentada (…) e do crime de aliciamento de menores para fins sexuais”.
Luís Miguel Costa, de 46 anos, é acusado de ter tentado envolver-se sexualmente com um jovem, na altura com 14 anos. O caso aconteceu em São João de Lourosa, no concelho de Viseu, durante um convívio e reunião de trabalho em março do ano passado.
De acordo com a acusação, o padre, que estava sentado ao lado do menor “tocou com a sua mão na mão da vítima e, pouco depois, deu-lhe conta do seu propósito de se relacionar sexualmente”. Depois, “convidou o menor para se encontrar com ele no WC, local onde, puxando-o para junto de si, aproximou os seus lábios aos dele, procurando repetidamente beijá-lo na boca, o que este evitou”, refere o Ministério Público. Nos dias seguintes, Luís Miguel Costa tentou contactar a vítima através de chamadas e mensagens.
Para além do caso estar a ser julgado no Tribunal de Viseu, está a decorrer em paralelo um processo penal canónico, analisado pelo juiz do Tribunal Eclesiástico de Viseu, que pediu a cooperação judiciária na investigação.