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1. Escrevo este texto na noite de quinta-feira, logo depois de ter ouvido a comunicação de Marcelo Rebelo de Sousa a malhar em João Galamba, perdão, a malhar em António Costa.
2. A revisão constitucional de 1982 mandou os militares de volta para os quartéis e definiu o actual equilíbrio entre os poderes do presidente da república e os do primeiro-ministro. Na altura, o inquilino de Belém chamava-se Ramalho Eanes, um mau presidente que se entreteve a patrocinar governos de iniciativa presidencial.
A seguir, só tivemos presidentes civis, que foram sempre reeleitos – dois de esquerda: Mário Soares e Jorge Sampaio; dois de direita: Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa.
Como já várias vezes lembrei aqui, vamos em quarenta anos do mesmo filme: nos cinco primeiros anos, preocupados com a sua reeleição, os presidentes da república apaparicam o primeiro-ministro de turno, nos segundos cinco, como já não vão a votos mais nenhuma vez, os PR infernizam a vida ao PM de turno. Isto é: no primeiro mandato presidencial temos um sacristão do PM e só no segundo mandato é que temos um presidente a sério. É por isso que defendo, há muito, um mandato presidencial único de sete anos.
Com os actuais PR e PM as coisas não estão a ser diferentes. Até 2021, Marcelo disse sempre “amém!” a Costa e foi apoiado por este na sua reeleição. Depois de reeleito, o PR tem estado a demolir o governo, o que, aliás, nem lhe tem sido muito difícil porque António Costa não pára de dar tiros no pé. Tanto mantém a ministra da agricultura que já nem entrada tem na Ovibeja, como deixa que uma ex-jotinha inexperiente lance a desconfiança no mercado da habitação, como até já nomeou para um posto no governo junto de si uma criatura cuja façanha política mais conhecida foi ter adiantado 300 mil euros por um pavilhão transfronteiriço imaginário.
Na terça-feira, o PM decidiu afrontar Marcelo Rebelo de Sousa, recusando demitir o ministro João Galamba, conforme solicitação expressa do PR.
A resposta de Belém acaba de chegar e foi violenta: o ministro das infraestruras foi alvo de uma rajada de palavras terminadas em “dade”: Galamba tem problemas de “capacidade”, “confiabilidade”, “credibilidade”, “respeitabilidade”, “autoridade”, “responsabilidade”.
Antes da comunicação do PR, Galamba estava ferido numa asa que o PM tentava sarar com Betadine, agora o homem levou chumbo na outra asa e perdeu as penas todas.
Como se sabe, é tudo menos prudente um PM hostilizar um PR no seu segundo mandato. António Costa acha mesmo que vai ganhar a guerra com Marcelo?
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André Marinho
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