O piloto viseense Hugo Lopes fez um balanço negativo do Rally de Portugal, que decorreu na última semana. O piloto da equipa AMSport mostrou-se desapontado da prova, mas também fala de injustiça.
Hugo Lopes e o seu copiloto, Tiago Neves, terminaram no sexto lugar da Peugeot Rally Cup Ibérica, que integrava o Rally de Portugal.
A dupla foi a mais rápida na superespecial de Coimbra e venceu a passagem por Lousã, mas teve problemas na passagem por Góis, onde perdeu mais de cinco minutos, e viu-se condicionada pela falta de visibilidade imposta pelo pó provocado pela aproximação ao concorrente da frente, após pouco quilómetros percorridos.
A dupla diz que sentiu bastantes dificuldades pelas condições impostas durante a competição, ditando “um resultado contraditório face à preparação e ritmo demonstrado”. Em tom de brincadeira, Hugo Lopes disse que a prova “soube a pó…uco”.
“Este Rally revelou-se uma desilusão e muito injusto para nós! Fomos sempre os mais rápidos da Peugeot Rally Cup Ibérica até apanharmos o concorrente da frente e termos que seguir no pó dele… situação que, além de comprometer a nossa segurança pela falta de visibilidade, retira qualquer justiça e verdade desportiva desta prova, e credibilidade às entidades que organizam um evento desta dimensão”, afirmou.
Mesmo assim, Hugo Lopes e Tiago Neves garantem que se mantêm motivados para as restantes provas da época. A dupla terminou o Rally de Portugal no sexto lugar, a 6:46.2 minutos do vencedor, o argentino Andres Marieyhara.
Na prova, o piloto finlandês Kalle Rovanpera conquistou a vitória na 55.ª edição e alargou a vantagem na liderança do mundial de ralis WRC, depois de conquistar três das quatro provas já disputadas. Elfyn Evans foi segundo e Dani Sordo ultrapassou Takamoto Katsuta na luta pelo último lugar do pódio.
