Neste episódio de “A comer é que a gente se entende”, exploramos…
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Apesar de não ser caso para rir, mas até me deu algum gozo. Os mais recentes acontecimentos como a quarentena para quem viaja de Portugal para o Reino Unido e os testes na fronteira para entrar em terra dos “hermanos” fizeram os nossos governantes e até o presidente da república falarem publicamente. Ora, o que deu para rir não foi o conteúdo, mas a forma.
Falaram sobre as atitudes do líder da europa, o Reino Unido (mesmo já estando fora dela), com lamento e tristeza, juntando ao ar de amuadinhos de quem deixou cair a bolacha, mas não aceita a culpa… na verdade, fez-me lembrar aqueles autarcas que lamentam a não construção de uma estrada, a colocação de portagens em território deprimidos, ou os passes sociais para os transportes públicos que beneficiam as grandes cidades. Amuadinhos, mas a falar baixinho porque não há poder de reivindicação… ou coragem política!
Já sobre a atitude do governo espanhol, que foi revertida 12 horas depois, fez-me lembrar a posição dos autarcas, por exemplo, sobre a construção do centro oncológico de Viseu. Ou sobre o alargamento das urgências do hospital de Viseu atrasado de ano para ano, porque o dinheiro tinha outros destinos. Entre os pares, ouve-se sempre um ou outro autarca dizer: “segurem-me ou vou a Lisboa e parto tudo”. Mas acabamos sempre por ter a capital inteira e o essencial por fazer no interior.
Tanto numa situação como na outra, fica clara a dependência, a subserviência e a postura de quem nunca será levado a sério. Na verdade, acho que qualquer decisão que englobe Portugal pode estar ferida de falta de conhecimento sobre quem verdadeiramente somos. E não fiquem ofendidos, grande parte da Assembleia da República não conhece a aldeia da Pena… apesar de se comer tão bem por lá!
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues