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O presidente da Assembleia Municipal de Viseu, Mota Faria, foi apanhado esta terça-feira (26 de abril) de surpresa com um voto de louvor do PS por se ter aposentado enquanto médico.
A proposta partiu da socialista Fátima Lopes, que quis deixar um reconhecimento pelo trabalho do clínico enquanto coordenador da saúde pública no concelho viseense. Na sua intervenção, também apresentou um outro voto de louvor ao pneumologista Simões Torres, diretor do serviço de Pneumologia do Centro Hospitalar Tondela-Viseu.
Mas, na bancada do PSD, Pedro Alves lamentou a forma “deselegante” como o PS apresentou o voto de louvor, dizendo que a homenagem deveria ser feita noutra altura, “num momento mais oportuno e de uma forma mais dignificante para a sua personalidade”.
“Julgo que as coisas não são feitas desta forma e só quem não conhece a natureza e a personalidade de Mota Faria fazia uma coisa destas. É óbvio que ele merece este e todos os outros reconhecimentos, mas julgo que a consideração deveria ter sido feita de outra forma”, afirmou.
Mesmo assim, Pedro Alves enalteceu o trabalho de Mota Faria, que foi, para o PSD, “uma das figuras mais destacadas de sempre desde a sua fundação”.
Já João Paulo Rebelo, do PS, lembrou que deselegante seria não ser apresentado o voto de louvor. O ex-secretário de Estado e agora membro da Assembleia Municipal disse que a bancada socialista quis “reconhecer o contributo que o cidadão Mota Faria deu à saúde pública no nosso concelho e na nossa região”. “Isto não impede naturalmente que muitas e diversas homenagens possam ser-lhe prestadas”, acrescentou.
No final, os votos de louvor a Mota Faria e Simões Torres acabaram por ser aprovados por unanimidade. Na sessão de hoje da Assembleia Municipal, Mota Faria absteve-se no reconhecimento feito a si próprio, entendendo que “aquilo o que as pessoas fazem, por obrigação, não deve ser reconhecido”.
Mota Faria, militante do PSD, foi delegado de saúde de Viseu e está na Assembleia Municipal há vários anos, tendo já ocupado o cargo de presidente do órgão autárquico nos mandatos anteriores.