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As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 28 de maio e no distrito de Viseu estão inscritos 1900 militantes. Luís Montenegro ou Jorge Moreira da Silva, um dos dois vai liderar o partido nos próximos anos.
Em Viseu, militantes contactados pelo Jornal do Centro avançam que a maioria dos presidentes de câmara está ao lado de Luís Montenegro. Carla Antunes Borges, presidente da Câmara de Tondela, é, precisamente, a mandatária. Montenegro conta também, desde o início, com o apoio de Pedro Alves, presidente da Distrital social-democrata que, desde a primeira hora, esteve ao lado de Montenegro aquando das diretas contra Rui Rio.
Já Jorge Moreira da Silva, que tem a advogada Ana Paula Santana como mandatária, conta com o apoio dos deputados eleitos por este círculo. Hugo Carvalho, Guilherme Almeida e Hugo Maravilha já manifestaram publicamente a sua opção.Mas também outros autarcas como António Carlos Figueiredo, vereador na Câmara de S. Pedro do Sul.
Os dois candidatos à liderança do PSD divulgaram nos últimos dias as suas propostas de estratégia global, nas quais ambos apontam como meta vencer todas as eleições até 2026, divergindo nas ‘linhas vermelhas’ que traçam para futuras governações.
A moção do antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, de 66 páginas, intitula-se “Acreditar”, e a do antigo vice-presidente social-democrata Jorge Moreira da Silva, de 50 páginas, tem por título “Direito ao Futuro”, os lemas das respetivas candidaturas.
Nas áreas setoriais, os dois candidatos coincidem nas grandes linhas orientadoras para o país, como a defesa da redução de impostos, a participação dos setores privado e social em áreas como a saúde e a educação, ou a necessidade de modernizar o PSD.
A principal diferença prende-se com a forma como posicionam o partido e, em particular, na relação com o partido Chega, com Moreira da Silva a afastar qualquer tipo de diálogo e Montenegro a considerar “extemporâneo” esse debate.
Uma das áreas setoriais é a demografia e imigração. O antigo líder parlamentar do PSD aponta o “inverno demográfico” como “a principal ameaça ao futuro de Portugal” e defende que, no curto e médio prazo, “a única forma de estancar a crise demográfica é através da imigração”.
“É, por isso, largamente desprovido de sentido um debate estruturalmente contrário à imigração; ela é indispensável à nossa sobrevivência coletiva”, defende.
Nesta matéria, propõe a criação de uma Agência para as Migrações, focada num Programa Nacional de atração e retenção de talento em Portugal, que deve “identificar as necessidades do país e desenhar campanhas de recrutamento, acolhimento e integração de imigrantes”.
Em paralelo, defende políticas de estímulo à natalidade, como “benefícios fiscais para famílias com mais filhos, uma rede nacional gratuita de creches e benefícios fiscais para empresas que criem creches para os seus funcionários”.
A moção refere ainda que “o PSD tem abertura para discutir, sobretudo a nível europeu, a semana laboral de quatro dias, avaliando modelos diferenciados por setores e atividades”.
Também o antigo vice-presidente do PSD defende igualmente “medidas de mitigação das consequências negativas” da alteração da estrutura demográfica em Portugal que passem por políticas migratórias e de acolhimento, políticas de natalidade e família e políticas de emprego e de educação.
Na moção, refere-se, entre outras medidas, um alargamento das normas sobre licenças parentais, trabalho parcial e teletrabalho, a garantia de uma oferta de ensino pré-escolar gratuito em todo o território nacional e a proteção às famílias mais carenciadas, quer por via fiscal, quer através de apoios na educação e acesso à saúde.