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O presidente da distrital do PSD de Viseu, Pedro Alves, declarou o seu apoio pessoal a Paulo Rangel, candidato à liderança do partido nas próximas eleições internas.
O líder da Distrital e atual deputado na Assembleia da República sempre foi uma das vozes críticas da liderança de Rui Rio e já tinha estado ao lado de Luís Montenegro quando o social-democrata foi candidato e opositor de Rui Rio em 2020.
Agora, diz, Rangel é a alternativa “robusta e diferenciadora” ao PS. No dia em que se discute o Orçamento de Estado na generalidade e poderá estar em aberto a convocação de eleições legislativas antecipadas, Pedro Alves assume que é altura de “unir o partido internamente e procurar mobilizar os militantes e autarcas”. “Só assim conseguiremos viabilizar um projeto alternativo ao PS e Rangel tem um percurso político com grande experiência parlamentar e europeia”, salienta.
Além de Pedro Alves, também António Leitão Amaro disse já estar ao lado de Rangel, frisando que Rui Rio cometeu “erros monumentais” e não soube tornar o PSD numa “alternativa verdadeira e inspiradora”. O ex-secretário de Estado e antigo deputado, agora membro da Assembleia Municipal de Tondela, defende “um novo ciclo” no PSD.
Os apoios às candidaturas começam agora a extremar-se. De Viseu, mas eleito deputado pelo Círculo do Porto, Hugo Carvalho mantém-se ao lado do atual líder.
Já os autarcas da região, poucos são os que tomam uma posição pública. Preferem manter-se, por enquanto, na reserva, até porque acabaram de sair de umas eleições autárquicas. “Talvez se comecem a perceber os apoios mais lá para a frente, durante a campanha”, disse militante social-democrata.
O atual presidente Rui Rio e o eurodeputado Paulo Rangel são, por enquanto, os dois únicos candidatos anunciados às eleições diretas para presidente da Comissão Política Nacional do PSD, marcadas para 04 de dezembro (com uma eventual segunda volta no dia 11, caso nenhum dos candidatos obtenha mais de 50% dos votos, o que só poderá acontecer se existirem pelo menos três).
O prazo para a apresentação de candidaturas termina em 22 de novembro e o Congresso vai decorrer entre 14 e 16 de janeiro, em Lisboa.