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Região de Viseu: Boa no saneamento, má na competitividade

 Região de Viseu: Boa no saneamento, má na competitividade
09.07.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Região de Viseu: Boa no saneamento, má na competitividade
12.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Região de Viseu: Boa no saneamento, má na competitividade

Há uma descontinuidade geracional na região Viseu Dão Lafões, a renovação da população em idade ativa degradou-se na última década e o envelhecimento da população é merecedor da maior atenção. Em dez anos, esta região, constituída por 14 municípios, perdeu cerca de 15 mil pessoas.

Ou seja, há um decréscimo que corresponde a uma variação populacional anual média de 0,55 por cento, mais do dobro da registada em Portugal, de acordo com os dados dos últimos Census.
“Em termos comparativos, mas também seguramente em termos numéricos absolutos, o envelhecimento da estrutura demográfica da CIM Viseu Dão Lafões é merecedor da maior atenção

Quando olhamos para os valores deste índice, quer à escala municipal, mas sobretudo à escala das freguesias, eles atingem em muitos deles uma expressão quase incompreensível, denotando que essa relação geracional numérica foi quebrada e que, sem um forte e permanente apoio das instituições sociais (públicas, privadas, e do chamado 3º setor), a vida quotidiana de muitos idosos estaria seriamente comprometida”, alerta Paulo Machado, presidente da Associação Portuguesa de Demografia. Das 157 freguesias que integram a CIM, apenas 10 registaram algum crescimento (Ranhados com uma variação positiva de 1,90%). Os decréscimos foram mais acentuados e em alguns casos como em freguesias de S. Pedro do Sul atingiram um máximo de -3,05 por cento.

No levantamento que fez sobre esta região, Paulo Machado esclarece que existe uma “forte assimetria” no número de homens e mulheres nas idades mais avançadas, com clara vantagem para as mulheres. “Há, de facto, já hoje uma descontinuidade geracional, facto relativamente novo na história do país e das suas comunidades”, assinala, lembrando que o índice de envelhecimento da região está perto dos 250 por cento.

E olhando para a renovação da população em idade ativa (relação entre quem está a entrar e a sair do mercado de trabalho), “sem surpresas verificamos que ela se degradou na última década, tendência que vinha de trás”, embora um pouco menos quando se compara esta região com o país.
Com efeito, Viseu Dão Lafões perde população, e população relativamente jovem. O envelhecimento ocorre também no topo da pirâmide etária, com o aumento da longevidade e da esperança média de vida da população residente. Por cada 220 idosos há 100 jovens.

“A CIM Viseu Dão Lafões reúne, pela diversidade de realidades demográficas que integra, as condições adequadas para uma reflexão pública sobre a situação demográfica regional num contexto severo de perda populacional e de envelhecimento acentuado da sua estrutura, procurando-se uma sensibilização para as suas consequências societais regionais”, refere o presidente da Associação.

Não sendo um fenómeno novo, o envelhecimento populacional representa aqui um desafio especialmente relevante em matéria de coesão social e territorial. “Não há desenvolvimento económico e social sem população que o protagonize e dificilmente uma população se mantém e se renova sem essa condição necessária ao seu bem-estar”, acrescenta.

Bons no saneamento, maus na competitividade

E para avaliar o estado do desenvolvimento económico e social da região Dão Lafões há indicadores que dão conta das transformações e das assimetrias regionais.

Começando pela competitividade, medida através de 25 indicadores que respeitam ao desempenho económico de um território, às suas empresas, à intensidade do investimento, ao seu produto interno bruto, mas também a vários indicadores demográficos, pode afirmar-se que a situação relativa da CIM de Viseu Dão Lafões não é muito boa, pese embora a recuperação que observou desde 2017/2018. O período longo, de 2012 a 2017, interrompeu uma fase de crescimento e afastou esta comunidade intermunicipal do trajeto da região Centro, também ele com valores bastante abaixo do valor de referência nacional.

Quanto à componente coesão (demografia e condições de vida), os últimos dados disponíveis também não favorecem a CIM Viseu Dão Lafões. De novo, são visíveis ganhos relevantes ao longo da década, embora pouco regulares, mas acima de tudo a uma distância considerável do valor de referência nacional, e ainda mais dos valores da Região Centro.

Na componente qualidade ambiental, que respeita a indicadores de desempenho de redes de saneamento, incluindo recolha seletiva de resíduos, qualidade da água, qualidade do ar, energias renováveis, reabilitação da construção nova, a CIM Viseu Dão Lafões está numa posição favorável quer em relação à Região Centro, quer em relação ao país. Este resultado corresponde a uma recuperação muito significativa desde 2015.

“Pensar o desenvolvimento económico e social é pensar, também, a dinâmica demográfica, sabendo-se da influência que exercem mutuamente. E pensar a dinâmica demográfica é refletir sobre o que podemos fazer para anular os seus efeitos negativos (por exemplo, a emigração, a baixa fecundidade, particularmente das mães mais jovens), e potenciar os mais positivos (fixação das gentes, atração de novos residentes). Pensar o desenvolvimento social e económico é, finalmente, pensar global”, conclui Paulo Machado.

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 Região de Viseu: Boa no saneamento, má na competitividade

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