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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, garantiu na Assembleia Municipal que o problema do abastecimento de água para os viseenses ficará resolvido com ele.
A garantia foi dada esta segunda-feira (27 de junho), dias depois de uma marcada também pela questão da água e da adesão de Viseu à empresa Águas do Douro e Paiva, numa sessão marcada por discussões entre maioria e oposição.
Num processo que já tem alguns anos, Fernando Ruas garantiu à Assembleia que o objetivo de trazer a Águas do Douro e Paiva a Viseu será “garantir a água neste território”.
“A tentativa de resolver este problema começou em 2015 e, até à altura em que tomámos posse (em finais do ano passado), encontrámos apenas desejos de uma empresa intermunicipal. Ninguém está a demorar tanto tempo a constituir uma empresa. Encontrámos também desejos do ministro do Ambiente, que disse que ia fazer a barragem. O ministro já não é o mesmo e temos que concretizar também com o ministro que se segue para saber se vai fazer Fagilde. E, depois, ficámos com uma mão cheia de nada”, recordou.
Fernando Ruas assegurou que, depois da crise de seca vivida em 2017, irá “deixar o problema resolvido aos viseenses com o abastecimento da água”.
“E não me venham a dizer que estamos a tentar fazer que a água fosse mais barata. Mas quem é que garante isso? Mesmo se a empresa intermunicipal estivesse constituída, não era por aí porque a entidade reguladora (ERSAR) pode sempre propor o aumento da água. O que vamos fazer é garantir a água neste território, que não produz água para o abastecimento”, disse.
Já na semana passada, onde Fernando Ruas tinha discutido vivamente com o vereador da oposição João Azevedo sobre o assunto, o presidente da Câmara não tinha escondido que o preço da água poderá vir a aumentar, garantindo, mesmo assim, que essa subida seria menor do que com os tarifários previstos na empresa intermunicipal.
“Isso para mim é importante, mas é secundário. Eu quero é que daqui por dois, três anos, haja água em Viseu. Porque se houver uma seca como aquela que houve em 2017 ninguém está a perguntar se ela é mais cara dez cêntimos ou onze cêntimos, temos é de garantir a água a Viseu”, considerou.
Durante a reunião do executivo camarário, o autarca de Viseu disse que a adesão à Águas do Douro e Paiva era a melhor solução e garantiu que a empresa se comprometeu a abastecer água em três anos e a fazer os respetivos investimentos.
Em junho de 2016, foi celebrado um protocolo entre os municípios de Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul e Vouzela para a constituição da empresa intermunicipal Águas de Viseu, criada justamente para enfrentar a seca.
Para o efeito, foram realizados estudos no valor de 226.959 euros, mas, em setembro de 2018, os municípios de Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo tomaram a decisão de não aderir à empresa, inviabilizando a sua constituição.
Em julho de 2019, os municípios de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo, Sátão e Viseu assinaram um protocolo para a constituição de uma nova empresa intermunicipal de captação, tratamento e fornecimento de água. Neste âmbito, foram realizados estudos no valor de 87.822 euros.
“A empresa não teve nenhum passo. A oito (municípios) morreu, a cinco nunca foi formalizada. Por isso é que eu digo: se por acaso não queriam que este presidente ou outro qualquer tivesse outra posição, que agora contestam, tivessem andado”, afirmou Fernando Ruas na altura.