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A proposta de uma nova variante para o IP3, que liga Viseu a Coimbra, está a levantar dúvidas junto do Bloco de Esquerda (BE) e de alguma população de Santa Comba Dão.
Em causa está o facto de o projeto, lançado pelo Governo para consulta pública, prever a construção de uma variante nascente para o concelho, passando pela zona protegida do Granjal e por diversas localidades.
Em declarações ao Jornal do Centro, o porta-voz do BE de Santa Comba Dão, Artur Gouveia, tece duras críticas ao projeto. O bloquista diz não concordar com o novo traçado e entende que o plano “não está a ser devidamente discutido”.
“Todos os documentos que aparecem em agência própria são todos muito dúbios e mesmo a própria Câmara Municipal não está a disponibilizá-los enquanto concessionária das águas termais que vão passar nessa nova variante”, afirma.
Artur Gouveia, que também pertence ao movimento Santa Comba Dão Insubmissa, manifesta também dúvidas “sobre o custo, o impacte ambiental e a obra que se vai fazer e que é uma ponte de 705 metros sobre o rio Dão passando pela zona protegida do Granjal”.
O bloquista critica ainda a autarquia liderada por Leonel Gouveia por não “dizer uma única palavra sobre este assunto”.
O BE critica a nova variante considerando que ela vai retirar o tráfego da IP3 a Santa Comba Dão e prejudicar o ambiente.
Vantagens, mas também dúvidas da população
Já a população de Santa Comba Dão reconhece que o projeto pode ajudar a regular melhor o trânsito, mas também manifesta algumas dúvidas sobre o impacto ambiental negativo.
Ana Fernandes, que vive junto ao IP3, preferia que a nova variante não estragasse o ambiente e “não destrua a natureza, ainda mais no Granjal, que é um sítio belíssimo”. “O IP3 tem muito trânsito e acidentes e ainda capotou um carro esta semana”, lembrou.
Já o empresário César Marques, que atravessa o IP3 todos os dias e é gerente de um café-restaurante, também acredita que a nova variante “será mais acessível porque o atual IP3 não o está”.
Irene Marques, gerente de uma papelaria, diz que, pensando na questão do trânsito, “a nova variante parece-me razoável, mas pensando na parte ambiental, se fosse requalificado, virado para o turismo e com obras de fundo, talvez o atual traçado também podia ser uma opção também razoável”.
O Jornal do Centro ainda tentou obter mais esclarecimentos junto do presidente da Câmara de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia, mas sem sucesso.
A consulta pública sobre o novo projeto de requalificação do IP3 decorre até 12 de julho.