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A saúde está “doente” no distrito de Viseu. O diagnóstico foi feito pelo sindicalista Francisco Almeida, da União dos Sindicatos de Viseu, que levou a cabo esta quinta-feira (30 de junho) uma ação em defesa do Serviço Nacional de Saúde.
“Na nossa região, estamos a viver os reflexos de políticas que foram seguidas nos últimos anos e, depois, há a falta de pessoal. Ainda há pouco tempo, em Moimenta da Beira, o Serviço de Urgência Básica esteve um fim de semana inteiro sem qualquer médico. Havia apenas um enfermeiro para fazer a triagem”, disse.
Segundo Francisco Almeida, nalguns centros de saúde e serviços de urgência da região, o dia-a-dia tem sido marcado por falta de pessoal e também “muita gente à espera do médico, chamar os bombeiros e mandar as pessoas para os hospitais de Viseu, Lamego e Vila Real”. “O SNS no distrito de Viseu está doente”, reafirmou.
A União dos Sindicatos de Viseu esteve junto à Unidade de Saúde Familiar da Casa das Bocas, serviço que está pronto há mais de meio ano sem que tenha entrado em funcionamento, e fez uma “inauguração simbólica” do espaço.
Francisco Almeida lembrou que a nova USF tem tudo para funcionar, mas falta algum pessoal para arrancar o serviço.
“Esta USF está construída. Terminaram as obras e está tudo pronto. Ao que parece, tem médicos e enfermeiros, mas faltam quatro trabalhadores administrativos para pôr a unidade a funcionar”, disse.
O sindicalista reafirmou que, “seguindo a prática do Governo”, a USF tem médicos e enfermeiros que foram tirados de outras unidades, “como centros de saúde dos concelhos circundantes e do próprio concelho de Viseu, utilizando a expressão popular ‘para tapar a cabeça, destapam-se os pés’”.
O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, já tinha lamentado na quarta-feira (dia 29) que a USF das Bocas continue sem funcionar.
As obras de recuperação do imóvel, que data do século XVII, custaram 2,5 milhões de euros. A unidade está toda equipada e só falta apenas a ligação da eletricidade e a entrada em funcionamento.