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Catarina Meneses
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Sobe e desce

 Sobe e desce - Jornal do Centro
03.03.22
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O início deste ano de 2022 é marcado pelo aumento generalizado do custo de vida dos portugueses, acompanhando assim a subida da inflação, acrescendo o facto da actualização dos salários e pensões ser manifestamente insuficiente. De facto, e colocado este cenário, os portugueses sentirão assim uma descida efectiva do seu poder de compra e uma descida virtual do seu vencimento.

A subida dos preços é transversal a bens, serviços e produtos e transversal a vários sectores, do combustível à energia, da água à luz, dos serviços bancários aos seguros, das rendas às telecomunicações, respondendo o governo PS que não há margem orçamental para um aumento significativo do Salário Mínimo Nacional, para a valorização dos salários médios e o incremento das pensões, para que possam os trabalhadores fazer face à nova dinâmica económica. O problema promete ser agravado pela situação de seca, que se reflectirá no custo dos bens essenciais, alimentares e derivados, bem como o actual cenário de guerra a leste. Se o cenário actual, afirmado pelo Observatório da Luta Contra a Pobreza, é já precário e atira 1 em cada 5 pessoas para o limiar da pobreza, ou que 1 em cada 3 trabalhadores não consegue fazer face às despesas mensais com o seu ordenado, a situação será certamente pior neste e consecutivos anos.

Em simultâneo à falta de resposta do governo, sustentada na falácia da margem orçamental, os grandes grupos económicos, como a SONAE, a Jerónimo Martins, a NOS, a ALTICE, a Galp, a EDP, a banca, as companhias seguradoras, que divulgaram recentemente os seus balanços económicos apresentam todos lucros na ordem das dezenas e centenas de milhões de euros. Uns gritam extasiados que é o mercado a funcionar, nós preferimos denunciar que se trata de uma pilhagem liberal com o alto patrocínio de PS, PSD, CDS, IL e Ch, todos manifestamente contra a regulação dos mercados. As respostas são urgentes e as dadas carecem de justiça fiscal, que enquanto estas empresas usam e abusam da precariedade laboral e das políticas de baixos salários, usufruem ainda de borlas e benefícios fiscais. A riqueza e o dinheiro existem, mas não contemplam quem de facto constrói estes milhares de milhões de lucro: os trabalhadores.

A Regulação do mercado é exigível e necessária, que permita uma redistribuição da riqueza gerada de forma justa e equilibrada. A esta regulação devem-se juntar de forma urgente o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 850€, o aumento e valorização geral dos salários e o aumento das pensões. A descida do IVA para os 6% deve ser uma realidade a curto prazo, com prioridade para o sector energético. É preciso de forma antecipada dar resposta a uma potencial crise económica na vida dos portugueses, do povo e dos trabalhadores.

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