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Um ano depois, bombeiros de Canas de Senhorim ainda estão sem os fatos atingidos por tiros e explosões

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 Um ano depois, bombeiros de Canas de Senhorim ainda estão sem os fatos atingidos por tiros e explosões - Jornal do Centro
16.02.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Um ano depois, bombeiros de Canas de Senhorim ainda estão sem os fatos atingidos por tiros e explosões - Jornal do Centro
16.02.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 Um ano depois, bombeiros de Canas de Senhorim ainda estão sem os fatos atingidos por tiros e explosões - Jornal do Centro

Os cinco fatos de combate a incêndios urbanos e acidentes rodoviários que ficaram destruídos por tiros e explosões ainda não foram repostos na corporação dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim. Há precisamente um ano, a 16 de fevereiro de 2022, no decorrer de uma ocorrência os elementos foram recebidos a tiro por um homem, de 63 anos.

“Um ano depois, continuamos à espera que nos paguem o fardamento que foi danificado. Estamos a falar de equipamentos caros, cada um chega a custar cerca de 700 euros”, disse ao Jornal do Cento o comandante dos bombeiros, Nuno Alves.

Segundo o responsável, já foi contacta a Liga dos Bombeiros de Portugal e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, mas o problema continua sem solução.

“Entrámos em contacto com a Liga que nos disse que teria que ser com a Autoridade. Ligámos para a Autoridade que nos disse que quem tinha que resolver era a seguradora do senhor que disparou e continuamos assim, sem saber quem se responsabiliza e quem é que nos vai pagar estes fatos”, lamentou Nuno Alves.

Para colmatar a falta destes equipamentos que tinham sido adquiridos, os bombeiros têm que usar os “velhos” que ainda apresentem as condições necessárias para garantir a segurança dos operacionais.

“Não estamos sem equipamentos por causa desta situação, mas ficámos sem fatos que eram novos e que custam muito a comprar. Só queríamos perceber quem é que se vai responsabilizar e, por isso, continuaremos a tentar resolver esta situação”, esclareceu.

Um dia para nunca mais esquecer
Em Canas de Senhorim, um ano depois, ainda está fresco na memória de todos o dia em que um homem recebeu a tiro bombeiros e GNR. O que parecia ser uma ocorrência como tantas outras, transformar-se-ia numa tragédia, que só não foi maior porque todas as vítimas resistiram aos ferimentos. José Carlos Guerra disparou uma caçadeira e feriu três bombeiros, um militar da GNR e uma popular.

“Há gente que ainda está traumatizada com esse dia. Evitamos falar nessa situação”, contou Nuno Alves. O comandante, que não estava neste posto na altura do acidente, lembra que não foi fácil retomar a normalidade, mas que o tempo tem sido uma boa ajuda.

“Pouco tempo depois daquela situação, aconteceram um ou dois incêndios urbanos e os elementos que saíram iam um pouco apreensivos, com receio do que iriam encontrar, coisa que nunca tinha acontecido. As pessoas tinham aquela imagem na cabeça e não era fácil apagar isso, mas com o tempo foi mudando”, disse.

Para assinalar um ano desta ocorrência que marcou bombeiros e não só, a corporação de Canas de Senhorim reuniu em formatura e tocou a sirene cerca das 14h30.

Julgamento do suspeito ainda sem data
Apesar de já estar deduzida a acusação pelo Ministério Público, o julgamento de José Carlos Guerra ainda não tem data.

O homem está preso e, segundo o MP, terá que responder por 12 crimes: cinco por homicídio, quatro por coação agravados, um crime de incêndios, explosões e outras condutas especialmente perigosas, um crime de detenção de arma proibida e outro de resistência e coação sobre funcionário.

Na acusação é descrito que o taxista “ sabia que a sua conduta era especialmente censurável, porquanto sabia que utilizava repetidamente uma arma de fogo a partir de uma posição protegida e escondida, para disparar sobre pessoas desprevenidas e distraídas com toda a confusão gerada pelo incêndio e explosões e que se encontravam apenas no local no cumprimento das suas funções”.

O homem, refere o MP, “quis impedir por todas as formas, inclusivamente tirando-lhes a vida, sendo motivado pelo interesse mesquinho de destruir tudo o que o conseguisse para impedir que uma decisão do Tribunal fosse cumprida”.

A decisão que não queria que fosse cumprida tinha a ver com partilhas. O arguido tinha a decorrer um processo de divórcio e rejeitava dividir os bens com a ex-mulher. Para travar a ida de um agente de execução à propriedade, que iria avaliar o imóvel para depois ser posto à venda, o homem armadilhou a antiga serralharia e incendiou-a. Quando os bombeiros chegaram para combater as chamas foram surpreendidos com tiros de caçadeira, assim como as forças de segurança. A espingarda-caçadeira, de calibre 12, estava registada no nome do taxista mas este não tinha licença de uso e porte de arma.

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