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Joaquim Alexandre Rodrigues
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O Rossio, em Viseu, recebe esta noite de quarta-feira (8 de junho) uma vigília pela vida. Em causa, está a votação dos projetos de lei sobre a eutanásia que acontece quinta-feira (dia 9) no Parlamento.
A Assembleia da República vai debater pela terceira vez o tema, a primeira na nova legislatura, sete meses após o segundo veto do Presidente da República.
Em declarações ao Jornal do Centro, Ângela Almeida, porta-voz da Associação de Defesa e Apoio da Vida, justifica a vigília considerando que “ainda não houve discussão nem um debate aprofundado”. “Não sabemos o que é o povo realmente pensa porque não houve auscultação”, diz.
A ativista lembra que várias entidades como o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e as Ordens dos Médicos, dos Enfermeiros e dos Advogados têm “uma posição contrária” à legalização da eutanásia.
Ângela Almeida entende que não houve um debate profundo sobre a questão da eutanásia, ao contrário do que aconteceu com a legalização do aborto. “Entendemos que, perante a pandemia e o isolamento dos idosos e doentes, há tanta coisa que se pode fazer para ajudar a vida”, acrescenta.
A vigília será sobretudo silenciosa, mas haverá espaço para leitura de textos e momentos musicais. O evento está aberto a “toda a gente que queira defender a vida”. “O discurso aqui é levar-nos a refletir e perceber que esta não é a solução”, conclui Ângela Almeida.
A vigília está marcada para as 21h15 desta quarta-feira. O Parlamento vai debater projetos do PS, BE, IL e PAN sobre a morte medicamente assistida. Em discussão, vai estar também um projeto de resolução do Chega que pretende a realização de um referendo sobre o tema.