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Comandante RI14, coronel Gama de Barros, e major Luís Silva
O Regimento de Infantaria (RI) 14, em Viseu, vai regressar a casa para assinalar o Dia do RI14. A missa de comemoração vai decorrer no “Quartel dos Terceiros”, junto ao Rossio, local de onde o regimento saiu há 74 anos, para se mudar para as atuais instalações.
A Eucaristia, que será presidida pelo recém empossado Bispo das Forças Armadas, acontece a 19 de março, quando se assinala o Dia do RI14 .
“Foi uma das instalações que o R14 já ocupou e, portanto, há aqui um voltar a casa, que é sempre bom”, disse o major Luís Silva, durante a apresentação do programa das comemorações.
Os festejos dos militares começam na próxima semana, dia 11, com um concerto no Teatro Viriato. Ao palco vai subir a Orquestra Ligeira do Exército acompanhada pela artista Sílvia Mitev.
“Este ano quisemos “personalizar” o concerto e trazer uma artista viseense, que também irá interpretar um ou dois temas característicos da região”, frisou o militar, que acrescentou que este será um momento aberto à comunidade. Para isso, o RI14 irá disponibilizar alguns bilhetes.
A 16 de março decorre a corrida dos Viriatos, um percurso de 11,5 quilómetros que passa por várias artérias da cidade e que contempla ainda uma caminhada, de quatro quilómetros. O evento desportivo terá um carácter solidário, além de “promover o desporto”.
“A taxa de inscrição são produtos alimentares que vão ser doados à APPACDM. O desporto é um dos nossos pilares, mas depois também tem este cariz social, de ajudar e de reconhecer o papel fundamental que a APPACDM tem na comunidade viseense”, frisou Luís Silva.
A corrida conta já com 380 inscritos, mas as inscrições ainda estão a decorrer. Segundo o RI14, a grande maioria dos inscritos são civis e esse é também o objetivo, já que “é para a sociedade”.
A Corrida dos Viriatos começa na Cava do Viriato, percorre as principais artérias da cidade e termina no regimento.
Neste dia, a população é ainda convidada a visitar o quartel onde vão poder experimentar a torre de montanhismo, visitar uma exposição sobre o RI14 ou estar perto das viaturas que estarão expostas.
Já no dia 25 de março, o regimento organiza uma dádiva de sangue para o Instituto Português do Sangue e da Transplantação, uma ação que esperam que passe a realizar-se semestralmente.
A cerimónia militar acontece a 28 de março e vai ser presidida pelo Chefe do Estado-Maior do Exército. A comemoração inicia-se de manhã, em frente à Câmara Municipal, com uma alvorada festiva, onde estará uma companhia do regimento e que vai apresentar a continência ao comandante do regimento e ao presidente da autarquia. A companhia desfila depois em direção à estátua de Viriato.
As festividades continuam no RI14 com a homenagem aos mortos, na porta de armas, e a cerimónia militar, que será o ponto alto do dia do regimento.
As comemorações do Dia do RI14 terminam a 5 de abril, com um torneio de golfe. Já de 14 a 17 de março, o Rossio, em frente à Câmara Municipal, acolhe a exposição de meios militares, onde se espera uma grande afluência.
RI14 quer reforçar laços com a comunidade
Durante a apresentação das comemorações, foi destacada a importância destas iniciativas no reforço dos laços entre a comunidade, o regimento e as Forças Armadas, nomeadamente o Exército.
“Grande parte do seu recrutamento que o RI14 faz é também fruto destas várias iniciativas, desde o Dia de Portas Abertas, à promoção da Corrido dos Viriatos, exposição de meios militares, e, obviamente, isto também ajuda. E depois também permite a interação com os ex-militares que gostam sempre de recordar um bocadinho aquilo que foi o seu tempo como militares. E isto é o que o exército pretende, que seja um exército moderno, atrativo e cada vez mais aberto à sociedade”, disse.
Questionado se, nos últimos anos, esta abertura tem ajudado no aumento de militares, Luís Silva explicou que “não é possível fazer essa relação”, mas admitiu que “nos últimos meses, escassos anos, as Forças Armadas, nomeadamente o Exército, o RI14, tem estabilizado a queda de efetivos e tem melhorado ligeiramente a nível de candidatos”.
“Queremos, obviamente, que isto também tenha um papel na melhoria da atividade das Forças Armadas, do Exército, em relação aos jovens”, finalizou Luís Silva.