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Este domingo (11 de maio), o Estádio João Cardoso será palco de mais um momento (que pode ser decisivo) na caminhada do Tondela rumo à Primeira Liga. A equipa entra em campo de olhos postos na principal competição do futebol nacional e poderá repetir o feito de há 10 anos, quando se estrearam nestas andanças e mudaram o rumo do clube.
Dentro e fora de campo, o jogo promete ser uma verdadeira viagem no tempo. Ainda assim, a equipa que atualmente representa o Tondela com uma nova geração de jogadores estará focada no presente, mas certamente não esquecerá o que foi construído no passado.
Um dos nomes que ficará para sempre ligado à história do clube é Piojo. O argentino, que somou mais de 200 jogos de Tondela ao peito, não esconde o carinho que ainda sente pelo clube, mesmo estando longe de Portugal.
“Estou sempre de olho no que acontece em Tondela, este ano tem que subir, estão com a estrelinha outra vez”, disse o ex-avançado, que foi peça importante na primeira subida do clube.
Piojo não tem dúvidas do impacto que o apoio dos adeptos pode ter, lembrando a claque que, já na altura, não largou a equipa. “A Febre Amarela apoia muito a equipa, e os jogadores sentem muito esse apoio dentro do campo”, recorda.
O ex-avançado deixa uma mensagem clara: “Façam tudo pela equipa, pela cidade e pelos adeptos. Tem de estar todos unidos, e assim vão conseguir a subida este ano”.
Também Nuno Santos, capitão da equipa naquela histórica temporada em que o Tondela alcançou a subida à Primeira Liga, recorda com orgulho esse feito.
“Ter subido à Primeira Liga no primeiro ano em que cheguei ao Tondela é um orgulho enorme, perante o clube e perante a cidade”. Embora à distância, garante que estará a torcer pela equipa. “O Tondela marcou-me pela positiva, espero bem que resolvam isto já no domingo”, atira.
Sobre os adeptos, é claro na importância que têm. “Os adeptos fazem parte do clube. É um grande apoio para os jogadores, ainda para mais nesta fase final. Quantos mais, melhor – são a peça mais importante”, assume.
Outro nome que ficará na memória e na história do clube é João Pica. “É um clube que me diz muito”, afirma. O antigo defesa-central auriverde conta que continua a seguir o percurso da equipa e afirma que no domingo vai estar presente. “Nunca deixei de acompanhar, e de apoiar”, afirma.
No que toca ao desempenho dos atuais jogadores, Pica considera que “têm feito um campeonato extraordinário”, sublinhando que a segunda liga “é muito competitiva”. Ao plantel deixa uma palavra de apoio e felicita a equipa por manter a regularidade ao longo da época.
André Carvalhas foi o autor do golo que permitiu a subida à primeira Liga na época de 2014/2015, atualmente recorda o momento com alguma nostalgia e afirma que “são sentimentos que não se explicam, sentem-se”, sente-se sortudo porque só alguns “têm o privilégio de o presenciar”. O ex-médio do CDT ainda recorda a “onda amarela que foi criada naquela época” com carinho e gratidão. “Os resultados trouxeram os tão aclamados adeptos que tantas vezes nos carregaram para a frente quando as forças já não existiam.”, conclui o ex-jogador.
O próximo domingo poderá ser mais do que um jogo para o Tondela, poderá ser uma homenagem ao passado e uma afirmação do presente. Já os adeptos revivem as emoções de há uma década com a ambição de que este fim de semana se escreva mais um capítulo dourado na história do clube.
* em estágio