museu-do-caramulo-carros_web (2019_02_23 00_07_52 UTC)
MUV autocarros Viseu
casas habitação aluguer comprar
casas habitação aluguer comprar
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107
aluguer aluga-se casas

Cada imóvel é um novo desafio e cada contacto uma oportunidade para…

30.06.25

No quinto episódio do podcast Entre Portas, uma produção da Remax Dinâmica…

26.06.25

Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…

25.06.25
jose_morgado_presidente_cm_vila_nova_de_paiva-4
autarquicas 2025
ps tondela miguel torres
CasadeSantar_4
pexels-weekendplayer-735869
Captura de ecrã 2025-06-26 171722
Home » Notícias » Concelho » Viseu » Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro

Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro

Comício da AD – Coligação PSD/CDS-PP contou ainda com a presença de Luís Montenegro e Nuno Melo

 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro
11.05.25
fotografia: AD
partilhar
 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro
11.05.25
Fotografia: AD
pub
 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

O cabeça de lista da Aliança Democrática (AD) por Viseu, Leitão Amaro, afirmou este domingo (11 de maio) que o voto na Iniciativa Liberal (IL) “retira força” ao primeiro-ministro Luís Montenegro e dramatizou que o voto no Chega só serve para “ajudar o PS” a regressar ao poder.

No comício da AD – Coligação PSD/CDS-PP num pavilhão cheio em Viseu, o também ministro da Presidência afirmou que nem sequer precisava de falar muito no PS, considerando que foi o antigo líder do Partido Socialista, António Costa, quem descredibilizou o atual candidato a primeiro-ministro do PS.

“Como é que o PS se lembrou de escolher para candidato a primeiro-ministro aquele que despediu por ser o pior ministro num mau governo? Se o PS não o achou capaz de ministro, porque é que os portugueses achariam Pedro Nuno Santos capaz de ser primeiro-ministro?”, questionou.

Defendendo que “a esquerda não conseguirá dar estabilidade a Portugal”, Leitão Amaro preferiu concentrar a sua intervenção à direita, sobretudo no Chega, mas também com alertas sobre a Iniciativa Liberal, partido que já admitiu entendimentos pós-eleitorais com a AD.

“Por bem intencionados que sejam, nós podemos dizer, por exemplo, aqui em Viseu que votar na IL é voto desperdiçado, não concorre para uma maioria maior. E, já agora, mesmo [a nível] nacional retira força ao primeiro-ministro que hoje temos e que vamos continuar a ter para o futuro”, afirmou.

 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

Pouco depois, também o líder do CDS-PP, Nuno Melo, aproveitou para enfatizar uma frase que disse no sábado, em Famalicão, e que disse ter criado “um sururu”: de que a coligação AD é apenas entre PSD e CDS-PP.

“É verdade. Não tenham dúvidas: todo o meu esforço, todo o meu desejo é que a AD tenha um resultado robusto, um resultado que nos permita uma governação que dependa apenas de nós e não de outros”, afirmou.

E justificou: “Porque já percebemos que quando dependemos dos outros a instabilidade é a primeira das possibilidades”, afirmou, num recado sem destinatário explícito, mas que também se poderá aplicar ao partido liderado por Rui Rocha.

Nuno Melo defendeu que o sucesso deste Governo passa, primeiro pela liderança do primeiro-ministro, mas salientou que “ninguém tem verdadeiramente sucesso se não tiver consigo uma grande equipa”, elogiando Leitão Amaro como “um dos principais jogadores” da equipa da AD.

Num círculo em que o Chega elegeu há um ano dois deputados e conseguiu perto de 20% dos votos, Leitão Amaro considerou que “o voto mais incompreensível” dos que querem combater o PS será o voto no partido liderado por André Ventura, dizendo que passaram o último ano a colaborar entre si.

O ministro salientou que o Chega “ajudou o PS a derrubar um governo de centro-direita em Portugal”, votou contra a descida de impostos proposta por PSD e CDS-PP e também contribuiu para chumbar a criação de uma polícia de fronteiras.

“Como é que será depois de dia 18? Será que vamos voltar a ver outra vez o Chega a juntar-se ao PS para chumbar um governo, um Presidente da Assembleia da República, a descida de impostos para a classe média e o controle da imigração?”, questionou.

Leitão Amaro defendeu que votar no Chega agora só servirá para “ajudar em algum momento futuro o PS a tentar voltar a assaltar o poder.

Já sobre o PS, acusou-o de ser “um partido zangado, que só tem o papão e o medo na boca”.

“Um partido zangado que repete medos falsos, assusta funcionários públicos, pensionistas, só para criar uma cortina de fumo e não se lembrarem o quanto a sua vida melhorou com o governo da AD”, criticou.

Por contraponto, defendeu, a AD “não é apenas o mal menor”.

“Não somos apenas aqueles que podem dar estabilidade e ficar mais tempo no governo. Para nós, estar no governo não é um fim em si, é cumprir os sonhos dos portugueses, dos milhões de portugueses”, afirmou.

 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

Na primeira intervenção da tarde, o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, afirmou os líderes da AD fazem “um par perfeito” e elogiou a opção da coligação de escolher sobretudo ministros para cabeças de lista.

“É um sinal de que não têm medo de ser questionados sobre o trabalho que fizeram e estão preparados para as reivindicações que lhes vamos fazer”, disse.

Em 2024, a AD venceu as eleições em Viseu e elegeu três dos oito deputados neste círculo, os mesmos que o PS, enquanto o Chega conseguiu dois parlamentares.

 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

Montenegro usa “sim é sim” para garantir que cumprirá promessas e defenderá Estado social
Já Luís Montenegro usou fórmula “sim é sim” para garantir que um Governo AD será dialogante e cumprirá as suas promessas de descer impostos sobre o trabalho, valorizar pensões e “salvar” o Estado social.

No discurso, o presidente do PSD voltou a criticar “os profetas do medo”, que “andam aos ziguezagues” na vida política e que se limitam a transmitir “fogachos”.

Antes das legislativas de 2024, ficou famosa a expressão “não é não” de Luís Montenegro então usada para assegurar a sua rejeição relativamente a qualquer entendimento de Governo com o Chega. Hoje, no comício de Viseu usou antes o “sim é sim”, desta vez para procurar evidenciar o caráter “positivo, de diálogo e completo” do projeto da AD para os próximos quatro anos.

“Dizemos que não a muito pouca coisa. Dizemos que não ao radicalismo, à injustiça, à impreparação, à imaturidade, dizemos não àqueles que estão sempre contra tudo, porque esses não acrescentam nada”, começou por afirmar.

Em contraponto, segundo o primeiro-ministro, na AD “sim é sim”.

“Connosco sim é sim. Prometemos baixar os impostos sobre o rendimento do trabalho e o sim foi sim. E vai continuar a ser sim, porque continuaremos a descer o IRS – 500 milhões de euros já este ano e dois mil milhões de euros na legislatura. Sim é sim”, frisou.

No seu discurso, Luís Montenegro voltou a dirigir-se aos jovens e aos pensionistas, dizendo que o seu Governo aumentou em onze meses de funções, por duas vezes, o complemento solidário para os idosos, que nos próximos quatro anos prometeu fazer subir para 870 euros.

Em relação aos pensionistas, o presidente do PSD disse que o seu Governo retirou a razão “aos profetas do medo”.

“Dissemos sim e foi sim – e ainda fizemos mais, ainda aumentámos a comparticipação dos medicamentos de 50% para 100%. Por isso, deixem-me dizer a todos os pensionistas e reformados de Portugal: Quando fazemos isto, é pensar na vossa vida, é a pensar nas vossas condições, na dignidade que merecem”, completou.

Mas, em Viseu, desta vez, falou principalmente aos trabalhadores da administração pública, considerando-os fundamentais para a eficácia dos serviços que o Estado presta aos cidadãos, e prometeu defender o Estado social.

“O Estado existe para resolver os problemas das pessoas e servir o interesse das pessoas, não existe para se alimentar a si próprio e para servir apenas aqueles que lá trabalham. O nosso projeto está a salvar o Estado social, porque olha para os serviços públicos de educação, de saúde, mas também olha para a habitação ou para a mobilidade”, sustentou.

Como primeiro exemplo, apontou o caso dos professores, alegando que sem docentes nas escolas “a igualdade de oportunidades entre todos aqueles que têm o direito de se qualificar fica colocada em causa”.

“Sem médicos e sem enfermeiros e sem os outros técnicos de saúde aqueles que têm dinheiro vão à procura de uma solução no setor privado, no setor social, mas aqueles que ficam no Serviço Nacional de Saúde ficam à porta a aguardar a sua vez. Quando valorizamos as carreiras da administração pública, estamos a dar aos serviços públicos as competências e os recursos humanos que precisam para servir os interesses das pessoas, para servir o interesse das instituições”, acentuou.

Neste contexto deixou um apelo ao voto na AD, dizendo que merece governar mais quatro anos.

“Que não se disperse o voto à procura apenas de garantir um fogacho aqui e um fogacho ali. Que se pense num projeto de desenvolvimento, num projeto abrangente, socialmente equilibrado, que não deixa ninguém para trás. Quem mostrou o que nós mostramos em onze meses tem autoridade para dizer que nós merecemos a oportunidade de governar quatro anos”, acrescentou.

pub
 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

Outras notícias

pub
 Legislativas’25: Em Viseu, Leitão Amaro diz que votar IL “retira força” ao primeiro-ministro - Jornal do Centro

Notícias relacionadas

Procurar