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O Instituto Politécnico de Viseu (IPV) preencheu 53% das vagas abertas para o ano letivo 2025/2026 na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, de acordo com os dados divulgados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES). Das 1403 vagas disponibilizadas (mais 20 do que no ano anterior) foram ocupadas 733, a que se juntam mais dez adicionais (regimes especiais), restando ainda 666 para a segunda fase.
Há nove cursos, dos 32 que o Instituto disponibiliza, que ficaram já totalmente preenchidos. Foram eles: Enfermagem, com todas as 90 vagas ocupadas, Artes Plásticas e Multimédia (45), Contabilidade (40), Desporto e Atividade Física (37), Educação Básica (65), Gestão de Empresas (70), Gestão Industrial (35), Marketing (46) e Enfermagem Veterinária (45). No extremo oposto, Engenharia Informática e Telecomunicações (da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego) e Engenharia Alimentar (Escola Superior de Tecnologia de Viseu) não registaram qualquer colocado.
A nota de entrada mais elevada verificou-se na licenciatura de Engenharia Agronómica, com 16,1 valores, enquanto a mais baixa foi em Gestão de Empresas, no regime pós-laboral, com 11 valores.
Por escolas, a Superior de Educação recebeu 249 novos estudantes, distribuídos por cursos como Comunicação Social (37), Educação Social (24), Artes Performativas (10) e Publicidade e Relações Públicas (31). Ainda sobram 117 vagas nesta unidade orgânica.
Na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu (ESTGV) foram colocados 305 alunos, em cursos como Engenharia Informática (39), Tecnologias e Design de Multimédia (27) ou Turismo (13). Ficam 288 vagas.
Já na Escola Superior Agrária (ESAV) entraram 62 estudantes, com destaque para Biotecnologia (12). A instituição mantém ainda 82 vagas disponíveis.
Na Escola Superior de Saúde (ESSV), o curso de Enfermagem voltou a ser um dos mais procurados, preenchendo todas as vagas. Em Lamego, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão acolhe 27 novos alunos. No total, sobram 179 vagas nesta escola.
E face a estes dados, os institutos politécnicos alertaram para o decréscimo nas colocações do ensino superior, dizendo que a situação é mais grave no interior dos país, e pedem que se alterem as regras de acesso
Em comunicado, o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos adiantaram que os cerca de 14 mil alunos colocados no subsistema politécnico representam “uma redução significativa face ao ano transato”
Este ano houve menos nove mil candidatos ao ensino superior, não chegando aos 50 mil, e as previsões de haver menos alunos a entrar no ensino superior confirmaram-se: Na 1.º fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior ficaram colocados 43.899 estudantes, o que corresponde a uma diminuição de 12,1% em relação ao ano passado.
Por outro lado, aumentou a percentagem de candidatos que conseguiu uma vaga, atingindo-se o valor mais alto de sempre de 90,1% de colocados, mais quatro pontos percentuais do que em 2024.
A maioria (63,1%) conseguiu ficar colocada na sua primeira opção e 90,9% numa das suas três primeiras opções de candidatura, sendo também estes os valores mais elevados dos últimos anos.
Para o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), este aumento percentual revela “um crescente ajustamento entre a procura dos estudantes e a oferta das instituições”.
Os cursos de Engenharia Aeroespacial, Medicina, Matemática Aplicada à Economia e Gestão e Bioengenharia voltam a ser aqueles em que é mais difícil um lugar, já que os últimos colocados tiveram uma média mínima de 18 ou mais valores.
Os números mostram que este ano havia mais 626 vagas e menos nove mil candidatos. Resultado: Sobraram 11.513 vagas, o valor mais elevado da última década.
Os dados mostram ainda que aumentaram em 20,3% os estudantes colocados em licenciaturas em Educação Básica, havendo agora 1.199 novos alunos que ocuparam todas as vagas disponibilizadas na 1.º fase.
“Nos últimos três anos o número de colocados em licenciaturas em Educação Básica aumentou 64,9%, o que demonstra o crescente interesse dos estudantes por estas formações”, sublinha o MECI em comunicado enviado para as redações.
Nos cursos de medicina, que voltam a estar entre os cursos com as médias de acesso mais elevadas, ficaram colocados 1.647 estudantes.
Olhando para os cursos mais competitivos, ou seja, aqueles em que há mais candidatos em 1.ª opção com notas iguais ou superiores a 17 valores, entraram 4.524 novos estudantes, o que representa um aumento de 10% face ao ano passado.
Por outro lado, diminuíram os colocados em cursos nas áreas de competências digitais: Há 6.447 caloiros, menos 16,7% que no ano anterior.
Os alunos colocados na 1.ª fase têm agora quatro dias, entre segunda e quinta-feira, para se inscreverem. Sendo que poderão voltar a candidatar-se à 2.º fase, cujas candidaturas também começam na segunda-feira.
Além das 11.513 vagas que agora sobraram, na 2.º fase surgem novos lugares deixados por alunos que não concretizaram a matrícula e inscrição.
Estas novas vagas dependentes de alunos que desistam do lugar serão divulgadas apenas a 2 de setembro no ‘site’ da Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges.gov.pt), sendo ainda possível nessa altura alterar uma candidatura já feita.
As candidaturas para a 2.º fase terminam a 03 de setembro e os resultados serão divulgados a 14 de setembro.
Podem concorrer à 2.ª fase os que não ficaram agora colocados e os que tendo conseguido um lugar pretendem mudar de curso. No entanto, “se estes estudantes forem colocados na 2.ª fase, a colocação na 1.ª fase, bem como a matrícula e inscrição que realizaram, são anuladas”, recorda a tutela.
Os candidatos colocados na 1.ª fase que não procederam à respetiva matrícula e inscrição também podem voltar a inscrever-se na 2.º fase, segundo as regras.