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Inovação no tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata

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 Inovação no tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata - Jornal do Centro
12.11.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Inovação no tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata - Jornal do Centro
12.11.21
Fotografia: Jornal do Centro
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 Inovação no tratamento da Hiperplasia Benigna da Próstata - Jornal do Centro

A propósito do mês de consciencialização para a saúde do homem, que se assinala este mês de novembro, importa alertar para uma das doenças benignas mais comuns nos homens: a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP).
A HBP é um processo benigno caracterizado pelo aumento do volume da próstata, que origina sintomas de trato urinário inferior de maior ou menor intensidade, decorrentes de um grau variável de obstrução da via urinária.
Esta doença está intimamente ligada ao envelhecimento, estimando-se que cerca de um terço dos homens aos 50 anos apresenta algum tipo de sintoma urinário relacionado com a HBP. É uma doença progressiva, com grande impacto na qualidade de vida dos homens.
Os sintomas mais frequentes são: enfraquecimento do jacto urinário; atraso no início da micção; micção prolongada e interrompida; esforço miccional; retenção urinária; imperiosidade miccional (necessidade súbita de urinar); aumento da frequência entre as micções; noctúria (aumento do número de micções nocturnas); incontinência urinária associada a imperiosidade.

Quando os sintomas interferem de modo significativo com a qualidade de vida, o tratamento passa pela cirurgia.
Classicamente, existem dois grandes tipos de cirurgia prostática da HBP: cirurgia endoscópica designada de ressecção transuretral de próstata, na qual é introduzido um endoscópio até à uretra e é eliminada uma porção substancial da próstata; e a adenomectomia prostática uma cirurgia convencional, realizada por via abdominal.
Estes tratamentos mais invasivos têm alguns efeitos secundários não desprezíveis, nomeadamente interferência na esfera sexual, possibilidade de incontinência urinária, entre outros.

Felizmente nos últimos anos tem-se assistido à proliferação de técnicas cada vez menos invasivas e, na maior parte das vezes, com eficácia sobreponível, por isso, atualmente será mais correcto dizer que existem múltiplas alternativas para a cirurgia da próstata e não apenas uma ou duas.

Os tempos mudam, os doentes são diferentes e têm expectativas diferentes, principalmente os doentes mais jovens que têm receio de possíveis efeitos secundários que interfiram na esfera sexual.
A informação cresce rápida e exponencialmente – esse é porventura a expressão que melhor define o tempo em que vivemos – e os doentes valorizam cada vez mais a sua qualidade de vida, o que obriga a uma evolução e ao surgimento de alternativas às técnicas clássicas.

Nos últimos anos têm-se assistido à proliferação de outras técnicas como vaporização laser da próstata (importante em doente hipocoagulados, que têm maior risco hemorrágico), enucleação laser da próstata (alternativa transuretral à cirurgia prostática por via aberta para próstatas volumosas), cirurgia laparoscópica da HBP (também alternativa à cirurgia prostática por via aberta para próstatas volumosas), com resultados similares em termos de eficácia e aparentemente com tempos de internamento mais rápidos e menor risco hemorrágico.

Ademais, existem ainda cirurgias minimamente invasivas como o Urolift e o Rezum. O último trata-se de uma técnica recente que consiste na injeção de vapor de água que liberta energia térmica na zona central da próstata, destruindo o tecido prostático que causa a obstrução urinária. Permite, assim, uma redução do volume central da próstata através da criação de um espaço oco no interior do órgão, facilitando a passagem da urina sem obstáculos e com alívio dos sintomas urinários, com várias vantagens, nomeadamente: rapidez (tempo de cirurgia inferior a 10 minutos), fácil execução, execução em regime de ambulatório (o doente não precisa de ser internado), possibilidade de ser realizada sob anestesia local ou sob sedação ligeira, preservação da função sexual e manutenção da função ejaculatória em mais de 95% dos casos.

Pedro Samuel Dias, Urologista no Hospital CUF Viseu

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