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Ministério Público e Segurança Social investigam creche acusada de várias irregularidades em Viseu

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 Ministério Público e Segurança Social investigam creche acusada de várias irregularidades em Viseu - Jornal do Centro
20.02.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Ministério Público e Segurança Social investigam creche acusada de várias irregularidades em Viseu - Jornal do Centro
20.02.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 Ministério Público e Segurança Social investigam creche acusada de várias irregularidades em Viseu - Jornal do Centro

O Ministério Público e a Segurança Social estão a investigar uma creche em Viseu que está a ser acusada de falta de condições ao nível da higiene, alimentação, vertente pedagógica e até de falta de funcionários.

A Ricaratinhos, localizada na Quinta do Galo, é um jardim de infância e contempla ainda a vertente de tempos livres, num total de mais de 30 crianças. Recentemente, a instituição foi alvo de queixas que chegaram à Segurança Social e ao Ministério Público, no final do ano passado, estando neste momento a decorrer um processo de inquérito. Também a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) já visitou a escola.

Apesar de a creche não ter qualquer acordo com a Segurança Social, por se tratar de uma instituição lucrativa, está na mesma sujeita a acompanhamento. Neste caso, “como houve uma denúncia os serviços avançaram para um processo de averiguações”, disse ao Jornal do Centro fonte da Segurança Social.

Em causa estão “a falta de higiene, irregularidades com a comida e questões pedagógicas e a falta de profissionais”. Situações que entretanto também já foram relatadas por vários encarregados de educação.

Uma mãe, que retirou a filha da escola por estar descontente com o funcionamento da mesma, contou ao Jornal do Centro alguns episódios. “A minha filha nunca queria ir à escola, ficava a chorar e quando a ia buscar estava a chorar. Chegou a vir da escola a cheirar a xixi, com marcas de estar muito tempo sentada numa cadeira e sempre com muita fome. Houve ainda uma criança que apareceu em casa sem um pedaço de cabelo e a escola nunca deu uma justificação”, disse a encarregada de educação que prefere manter o anonimato.

Outra das situações que esta mãe relata é a falta de transparência no valor da mensalidade. “Nunca nos pediram qualquer documento para definir o valor, até pensei que fosse pelo ordenado. Em conversa com outros pais começámos a perceber que cada um tinha um valor diferente”, contou, acrescentando que “não eram enviados aos pais os recibos de pagamento”.

Esta mãe contou ainda que o contrato chegou a ser mudado “de forma repentina” e “tinha uma clausula que inibia o cancelamento do mesmo e, caso os pais o quisessem fazer, tinham que pagar três meses”. Além disso, conta, “nunca entrei na escola, na sala da minha filha. A única vez que entrei foi para visitar as instalações e foi uma visita que foi feita com muita pressa e por uma funcionária, já que a responsável à última da hora não apareceu. Com alguma insistência acabou por ser uma trabalhadora a mostrar as instalações”, disse.

As autoridades chegaram a ser chamadas à escola porque as responsáveis se recusaram a entregar as crianças alegando que os pais deviam mensalidades. “Houve uma situação em que quando chegou a polícia as responsáveis foram embora e quem teve que dar a cara foram as funcionárias”, contou.

Trabalhadoras da escola que entretanto também já demonstraram total solidariedade com os encarregados de educação e contaram algumas situações vividas na instituição.

“As responsáveis berravam com as funcionárias e faziam pressão psicológica”, contou outra mãe, que acrescentou que lhe foi dito por trabalhadoras que “eram obrigadas a dividir um pão por várias crianças e que a comida era muito pouca para tantos. Ou comida fora da validade”.

O número insuficiente de trabalhadoras é outra das queixas dos encarregados de educação. “Quando as professoras vinham entregar as crianças à porta, as restantes ficavam na sala sozinhas. Houve uma situação em que uma criança puxou uma cadeira de um bebé, este caiu e ficou com vários hematomas”, disse.

Entretanto, no final da última semana a escola encerrou portas alegando “pressão” depois de o caso se ter tornado público em alguns órgãos de comunicação social. Numa troca de mensagens entre escola e encarregados de educação, a que o Jornal do Centro teve acesso, os responsáveis anunciaram o encerramento de portas na sexta-feira (17 de fevereiro), tendo o aviso chegado aos pais no dia anterior.

A escola acabou por fechar por vontade dos proprietários e não por ordem da Segurança Social, a quem ainda não foi comunicado esse encerramento. Mas, ao que o Jornal do Centro sabe, o fecho da escola por parte das entidades competentes estaria para breve.

O Jornal do Centro contactou Isabel Soares, responsável pela escola, que desligou o telefone sem prestar declarações.

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