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Após um ano de governação com maioria absoluta, o PS regista uma queda abrupta nas intenções de voto, que o põe colado ao PSD, à volta dos 30%.
Sondagens são o que são, há-as para todos os gostos, e muitas têm falhado nas suas antecipações. Valem o que valem, e a tanta distância de novo sufrágio eleitoral, digamos que têm um valor simbólico, algo especulativo.
Todavia, não deixam de reflectir um estado de alma dos portugueses, perante o exercício governativo em curso.
Mesmo com algumas espevitadas novas caras, o governo não deixa de ser recauchutado, tanto que as substituições se fazem já no interior do círculo de amigos, a que se seguem sete anos ao leme , o que deixa, inegavelmente, um desgaste que deixa mossa.
Não se nota chama, entusiasmo, iniciativa, rasgo, o que, considerando o dito acima, até se compreende.
Os casos e casinhos das demissões, dos empurrões, das incompatibilidades e das chorudas indemnizações, o processo desastroso da substituição da administração da TAP, a turbulência na Educação, a insurreição dos marinheiros no “Mondego” e a consequente intervenção desastradamente pública do almirante imprudente, a carestia de vida, a perda do poder de compra, as sucessivas greves, os recorrentes problemas na Saúde, as recentes dissonâncias entre o PM e o Presidente da República, as medidas avulso tomadas para tentar controlar os efeitos nefastos da crise, a descida do IVA, sem avaliação prévia do verdadeiro impacto no bolso dos portugueses, o anúncio de medidas impactantes, sob o ponto de vista do marketing, mas de nulo efeito prático, a subida dos vencimentos da função pública, com exclusão dos pensionistas, a população maioritariamente mais vulnerável, a tomada de decisões e depois com anos de atraso na sua aplicação, o arrendamento coercivo das casas devolutas, a machadada no alojamento local, complemento do rendimento de muitas famílias, o aumento do preço dos medicamentos, a navegação à bolina e a ausência de medidas estruturantes e de futuro, talvez tenham contribuído para esta descida aos infernos, ainda não se assolou ao meio da legislatura.
Talvez o povo esteja cansado de chá, simpatia e humildade pensada, e anseie por medidas de fundo, que melhorem a sua vida e lhes dêem uma sólida perspectiva de futuro.
Podem ganhar-se eleições com promessas e ilusões, mas só se governa com o racional e tomada de decisões.
Os números conhecidos mostram que o povo não anda bem, e, se calhar, se as coisas continuarem a desandar, a legislatura provavelmente não chegará ao fim.
O pior é se, quem vier a seguir, afinar pelo mesmo diapasão: governar para os ciclos eleitorais, de pouco lhe importando o interesse nacional e o futuro das pósteras gerações.
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Laura Isabel B. Nunes
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Sofia Moreira de Sousa
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Jorge Marques
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José Carreira