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Mais de 200 militares estiveram nos últimos meses em preparação no Regimento de Infantaria 14 (RI14), em Viseu, a fim de integrarem a missão da NATO, na Roménia. Esta é a 3ª força nacional a ser destacada para território romeno, a segunda que sai de Viseu.
A cerimónia de entrega do estandarte nacional a estes militares aconteceu esta sexta-feira, no RI14. A força será projetada para o teatro de operações nos dias 15 e 25 de maio, com partida a partir do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa.
O aprontamento desta força, que começou em novembro passado, surge na sequência da intensificação do conflito armado no leste da Europa e subsequente ativação dos planos de defesa da NATO.
A 3ª força nacional destacada para a Roménia é composta por duas centenas de soldados, vindos de vários pontos do país, incluindo da Região Autónoma da Madeira e que servem em várias unidades do Exército, da Força Aérea e Marinha.
A companhia de atiradores mecanizada é constituída por um destacamento de apoio, módulo conjunto de informações, um módulo de defesa antiaérea e um módulo geográfico, geológico e oceanográfico. De Viseu sai ainda uma companhia de operações especiais (4ª força nacional destacada), composta por 21 militares.
Na cerimónia o comandante da força, Major de Infantaria Ivo Pereira, destacou “o peso da responsabilidade” que os militares terão durante o desempenho da missão.
“Foi cometida à brigada de intervenção a responsabilidade de se constituir como unidade organizadora da 3ª força destacada, força essa que irá assumir a responsabilidade de representar o Exército, as Forças Armadas e Portugal numa missão internacional, juntamente com forças estrangeiras. Estamos conscientes e sentimos o peso dessa responsabilidade sobre os nossos ombros. E, por essa razão, será nosso dever ostentar permanentemente o profissionalismo e brio”, destacou.
O comandante da força, Major de Infantaria Ivo Pereira, destacou ainda o trabalho dos militares durante o aprontamento, “pelos objetivos alcançados e pelas dificuldades e desafios ultrapassados” e lembrou a missão “exigente e de elevada visibilidade” que terão pela frente nos próximos meses.
“Sabemos que no cumprimento desta missão não estaremos isentos de enfrentar obstáculos e dificuldades. Contudo, tenho a plena convicção que a preparação e treinos desenvolvidos nos últimos meses, nos permitirão operar de forma consciente, em segurança e eficazmente, mantendo o foco no cumprimento da missão”, disse.
O militar explicou ainda que esta força “irá desenvolver atividades de treino conjunto, com forças romenas e restantes forças internacionais, que permitirá a manutenção da prontidão da força e a normalização de técnicas e táticas em ambiente multinacional”.
O estandarte nacional foi entregue pelo General Chefe do Estado Maior do Exército, General Eduardo Manuel Braga da Cruz Mendes Ferrão.
No discurso começou por deixar uma palavra aos familiares e amigos dos militares e lembrou que a entrega do estandarte nacional a uma força “assinala formalmente a confiança e responsabilidade cometidas pela nação a todos os militares que a constituem”.
A outorga do estandarte nacional, disse, “materializa também o momento de exortação dos valores militares, como o espírito de missão, abnegação e o sentido de dever, inegáveis características que moldam há quase nove séculos os soldados de Portugal”.
O general chefe do Estado Maior do Exército sublinhou ainda a qualidade da formação e do treino operacional das forças que têm representado Portugal e destacou o trabalho do RI14.
“O desempenho das forças nacionais destacadas pelo Exército português tem sido invariavelmente considerado relevante e singular, tal decorre essencialmente da superior qualidade da formação e do treino operacional proporcionados à nossas unidades, que se regem por padrões de exigência, amplitude e rigor. Este regimento materializa a qualidade desta preparação, como comprovam as forças nacionais que aqui se aprontaram, desde o ano 2000, para atuação no exterior do nosso país e cumpriram diversas missões em Timor Leste, Bósnia, Kosovo, Lituânia, Afeganistão e, agora, na Roménia”, disse.