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Piaget em Viseu abriu portas há 30 anos

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 Piaget em Viseu abriu portas há 30 anos - Jornal do Centro
27.10.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Piaget em Viseu abriu portas há 30 anos - Jornal do Centro
27.10.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 Piaget em Viseu abriu portas há 30 anos - Jornal do Centro

O Instituto Piaget abriu portas em Viseu há 30 anos. A instituição de ensino vai celebrar a data esta sexta-feira (27 de setembro) com uma sessão solene com a presença de toda a comunidade académica, antigos estudantes e personalidades convidadas.

Entre os convidados destacam-se a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, e os presidentes das autarquias de Viseu (Fernando Ruas) e Castro Daire (Paulo Almeida), da Associação Empresarial da Região de Viseu (João Cotta) e da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (António Almeida Dias).

O Instituto Piaget de Viseu abriu as portas no Alto do Gaio, em Lordosa, a 3 de dezembro de 1993. As aulas do primeiro curso (Matemática e Ciências da Natureza) começaram no mês seguinte.

Leia a entrevista do presidente do Piaget de Viseu ao Jornal do Centro*

“O Estado tem de integrar o público, o particular, o cooperativo… todos os que concorrem para a construção do país”

Depois de tempos “assombrados” e de reestruturações profundas, o Instituto Piaget em Viseu (ensino superior cooperativo) começou já a pensar em voos mais altos com novas ofertas formativas. Paulo Alves, presidente do Campus Universitário desde 2017, diz que a instituição que dirige é uma “ilha” no norte do concelho de Viseu e que o Estado deve olhar de forma diferente para o ensino privado. Assume que a atratividade desta instituição de ensino superior justificase com a empregabilidade dos alunos recém-formados

O que é hoje o Instituto Piaget, quando até há bem pouco tempo o futuro estava incerto?
Quando falamos do Instituto Piaget estamos a falar de uma cooperativa de ensino superior, que está a completar cerca de quarenta e cinco anos e que está em Portugal em várias cidades, nomeadamente em Vila Nova de Gaia, em Viseu, em Macedo de Cavaleiro, em Almada, em Silves. Estamos em três continentes, nomeadamente em Moçambique, Angola, Guiné, Cabo Verde e Brasil. Em todos estes países existem as universidades Piaget que ligadas à sede nacional têm uma diversidade da oferta formativa muito grande. Em Angola, Luanda ou Guiné, por exemplo, são os cursos de medicina, de enfermagem, de engenharias, psicologia. Diria que o Instituto Piaget tem já um percurso histórico de alguma relevância e com uma diversidade de presença em vários contextos que tornam possível a concretização de um projeto educativo que é um projeto da natureza cooperativa, ecológico, transdisciplinar e que tem o seu berço em Viseu, porque o fundador do Instituto, António Oliveira Cruz , é natural de Lordosa. Há quantos anos está em Viseu ? O Instituto Piaget em Viseu, no Alto do Gaio, foi fundado em 1993 e iremos celebrar neste ano académico que se inicia em breve os 30 anos de existência.

De que forma é que vão ser assinalados? Há algum programa específico? Sim. Será um programa que está delineado e que contará com um primeiro momento na abertura solene do novo ano académico que será no dia 27 de outubro. Iremos procurar assinalar de uma forma mais solene com homenagem às pessoas que ao longo destes 30 anos se distinguiram no serviço à instituição. Será também uma oportunidade para afirmarmos o nosso plano de desenvolvimento estratégico e aquilo que fomos capazes de recuperar nos últimos cinco anos, nomeadamente com o aumento do número de alunos e, sobretudo, através da criação de nova oferta formativa.

Quantos alunos tem, atualmente, o Instituto?
A comunidade académica do Instituto, e gosto sempre de falar em comunidade académica porque há uma relação muito grande entre alunos, colaboradores, docentes, tem cerca de 600 pessoas.

Falou que tentaram recuperar nos últimos cinco anos. O que é que aconteceu há cinco anos que levou a uma necessidade de mudar de estratégia?
Recordo que a nível global, a nível nacional e até europeu, e estávamos em 2016, vínhamos de um período extremamente difícil para as instituições de ensino superior, principalmente as privadas. Houve uma diminuição muito acentuada de candidatos. A população da nossa região de Viseu envelheceu, perdemos muita população e começámos a sentir uma diminuição muito grande, nós e outras instituições de ensino. Nós tivemos de fazer uma reestruturação muito grande do ponto de vista daquilo que era a dimensão orgânica do nosso funcionamento, naturalmente com ciclos de estudos que foram descontinuados e outros encerrados e ao mesmo tempo concentrámo-nos naquilo que de facto considerávamos que era uma necessidade também para a região e para o país e que representaria também uma oportunidade para a instituição. Não abandonámos os cursos em que somos oferta formativa única na região e estou a falar do curso de fisioterapia, de psicologia ou da área da música e concentrámo-nos na área da Saúde. Ao mesmo tempo procurámos, e estamos a consegui-lo, criar uma oferta formativa necessária em áreas que são emergentes.

Chegaram a pensar no encerramento?
O encerramento não esteve em cima da mesa. assim como não alterámos o valor das propinas. Fez-se, de facto, um conjunto de ajustamentos, reduzimos ao nível do que era o número de colaboradores, mas foi também a oportunidade para requalificar e reagrupar e passados cinco anos estamos claramente melhor.

Falou na criação de novas áreas formativas. E quais são essas áreas?
É com muita satisfação que anunciamos a abertura de uma nova licenciatura em Viseu em Relações Internacionais. Um curso que tem um plano de estudos de elevadíssima qualidade e que foi aprovado para os próximos seis anos com uma componente de trabalho em rede com instituições internacionais, com recurso à língua inglesa e com um corpo docente altamente qualificados, não só nacional como europeu, aproveitando também para alocar a esta licenciatura uma pós-graduação. Mas também dizer que é igualmente com muita satisfação que vamos abrir um novo mestrado para dar continuidade à formação de psicólogos. Há 25 anos que o Instituto Piaget está a formar psicólogos em Viseu. Nos últimos anos tínhamos interrompido esse ciclo, ou seja continuamos com a licenciatura mas estava a faltar o segundo ciclo que dava acesso à Ordem, agora, vamos retomar este ciclo. Depois, falar também dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) em que fizemos aqui uma restruturação muito grande. E ainda formação de alto nível de especialização. Por exemplo, em outubro, em parceria com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, vamos concorrer para a transformação, capacitação digital dos nossos profissionais e conseguimos uma parceria de grande valor que é com o centro de medicina digital ligado à Universidade do Minho.

A saída destes profissionais está assegurada?
Eu creio que o aumento significativo da procura dos nossos cursos, e estamos a falar em cursos em que mais que duplicámos o número de alunos, justifica-se por essa razão. Por exemplo, no curso de fisioterapia a empregabilidade é mais de 100 por cento. Nós que temos a clínica Piaget temos dificuldade em fidelizar um aluno nosso. Isto porque os alunos estão a terminar o curso e já têm perspetivas de trabalho. De há dois, três anos para cá que isto acontece, mas também acontece com os alunos de enfermagem. Na área da psicologia, e agora vamos dar o passo para a formação integral, também. Há inúmeras instituições ligadas à saúde, à intervenção cmunitária, assistência social, lares, unidades de cuidados continuados na região de Viseu que têm a liderança técnica de alunos que se formaram no Piaget de Viseu.

São cursos que estão ligados ao setor social que cresceu na região, é essa a estratégia?
É verdade e por isso temos estado a reconverter as nossas propostas de oferta formativa e orientá-las para esse espaço como a área da gerontologia, do exercício físico e bem estar, do termalismo ou serviço familiar e comunitário.

Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais ajudam a manter com algum oxigénio em termos de alunos as instituições públicas ou privadas?
Atrever-me-ia a dizer que são melhor para o público do que para o privado. Em Portugal, consideramos que não há equidade em termos de apoios. O setor cooperativo ou privado continua a não beneficiar de apoios estatais como o setor público e, por isso, temos mais dificuldades em concretizar os nossos projetos. Deveriam ser feitas mudanças, ou seja que fosse flexibilizado o apoio de forma a dar oportunidade a todos de poderem escolher nas mesmas condições a instituição de ensino superior onde querem formar-se.

As mudanças que refere poderiam ser feitas através de convénios, contratos-programa como tem havido ou, por exemplo, apoio na propina?
Se nós temos como grande desafio no nosso território a valorização e fixação de pessoas, obviamente que uma das medidas a adoptar seria criar planos de apoio que promovessem essa fixação nas instituições que lhe estão mais próximas. Foi nesta lógica que ainda recentemente assinámos um protocolo com a Câmara de Castro Daire que vai apostar na requalificação dos seus técnicos, dos seus profissionais e dos colaboradores e o Piaget oferece condições particulares de descontos aos que queiram aqui estudar. As autarquias, as comunidades intermunicipais, o governo deveriam olhar para as instituições que estão no terreno e criar condições favoráveis – naturalmente supervisionar e avaliar e nós somos das instituições mais escrutinadas – de apoio. Repare, nestes 30 anos de existência, creio que o Piaget foi a instituição que mais se distinguiu na promoção da região norte do município de Viseu. Quando olhamos para esta zona vemos uma ilha que é promotora da fixação, do desenvolvimento e da capitação das pessoas. Estamos há 30 anos em Lordosa a cumprir a nossa missão.

Está a dizer que o setor privado tem de ser apoiado pelo público…
Isto é uma convicção muito pessoal. É uma leitura minha, académica, científica. Há um enviesamento na concepção da existência do público e Estado no nosso país que não se reflete só relativamente ao ensino superior. Nós fazemos uma ligação direta entre aquilo que é público e o Estado. O Estado e público parece que é a mesma coisa em Portugal e na verdade não deveria ser. O setor público tem toda a legitimidade e é absolutamente necessário, mas o Estado é mais que o setor público. O Estado é a nação, é o povo português, e o Estado tem de integrar o público, o particular, o cooperativo… toda a tipologia daqueles que concorrem para a construção do país. Isto está entranhado na forma errada de concepção, olhe aplica-se por exemplo à comunicação social em que a imprensa local nos benefícios que consegue aceder são mais tímidos do que aquela imprensa que está mais perto do Estado…

Os alunos do Piaget são, maioritariamente, da região ou de fora?
Nós temos um corpo de estudantes bastante diversificado. A região Centro ocupa, percentualmente, um valor bastante elevado. O facto de estarmos em Viseu e termos cursos que são atrativos a estudantes daqui, dada a proximidade, são uma mais valia. Hoje também as famílias na sua gestão económica têm outras despesas que nos grandes centros são elevadas e assim premeiam a proximidade. Depois temos uma comunidade internacional bastante significativa. A nossa residência de estudantes este ano esteve completamente cheia. Temos a possibilidade de alojar 60 pessoas.

Precisam de nova residência ou a habitação em Viseu é suficiente?
Temos prevista uma outra casa em Bigas que tem possibilidade para mais 15 pessoas e que pertence ao Instituto e temos articulado com a Junta de Freguesia de Lordosa a identificação de alojamento local, nomeadamente famílias que podem receber estudantes com valores relativamente em conta e criar programas de relação entre estudantes e a comunidade local. Isto é possível e com grandes vantagens não só para os estudantes mas também para a população que por vezes está envelhecida e que padece de solidão. O facto de haver ali estudantes presentes pode contribuir para a revitalização da própria comunidade.

E o corpo docente? O Piaget é um polo de atratividade?
Nos últimos anos temos feito um esforço muito grande de investimento e valorização. O funcionamento e a aprovação de um curso depende da existência de um conjunto de professores a tempo integral. Ao ter os cursos aprovados, significa que temos um corpo docente que corresponde às exigências que a entidade avaliadora exige. Temos feito apostas de grande valor, contratando doutorados, mas temos tido alguns professores que terminando as suas funções no setor público se disponibilizam para trabalhar connosco, são professores com altas qualificações e que estão em excelentes condições para dar um bom contributo ao ensino superior.

* Entrevista publica na edição impresa nº939

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