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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Dr. Ruas, oiça os viseenses antes de entregar as nossas águas

 Dr. Ruas, oiça os viseenses antes de entregar as nossas águas
21.06.25
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 Dr. Ruas, oiça os viseenses antes de entregar as nossas águas

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

1. Durante a campanha eleitoral para as autárquicas de há quatro anos, todos os autarcas sem excepção, de todos os partidos sem excepção, defenderam que, para resolver os problemas de abastecimento de água à região de Viseu, era necessária a construção de uma nova barragem num dos nossos rios, preferencialmente em Fagilde, a jusante da existente.
Infelizmente, passado que foi o período eleitoral, o dr. Fernando Ruas mudou de ideias e passou a defender uma “solução” de que nunca se tinha ouvido falar: entregar a gestão do precioso líquido a uma sociedade anónima de capitais públicos — a Águas do Douro e Paiva, SA — e fazer um cano quilométrico desde César, em Oliveira de Azeméis (altitude – 300 metros), até ao Bairro Norad, em Viseu (altitude – 500 metros). Uma “solução” inecológica e cara.
Para a nova barragem de Fagilde, que custa 30 milhões de euros, o dr. Ruas passou a não ter pressa nenhuma. Para derreter 72 milhões no tal cano, o dr. Ruas pôs agora a câmara a galope, três meses antes das eleições. Isto é: 
— durante a campanha para as autárquicas de 2021, foi prometida e consensualizada com os eleitores uma solução que era nossa, nos nossos rios, com o saber-fazer dos nossos técnicos e com a qualidade e os preços a que os consumidores estão habituados;
— durante a campanha de 2025, que agora vai começar, os viseenses correm o severo risco de, quando forem votar, já estar tudo consumado: entrega de património para gestão de uma empresa do Porto, um cano absurdo com um sobrecusto de 42 milhões de euros que, de uma maneira ou outra, vai ser pago nas facturas todos os meses já que, como se sabe, não há milagres, nem almoços grátis.
Por alma de quem é que Viseu vai entregar a gestão das suas águas a uma sociedade anónima de capitais públicos do Porto?
Por alma de quem vamos ficar a depender de uma sociedade anónima de capitais públicos que, quando a Iniciativa Liberal entrar para o governo, poderá facilmente ser transformada numa sociedade anónima de capitais privados?
Fica aqui um apelo ao dr. Ruas: faltam três meses para as eleições, não assine nenhum contrato com esta sociedade anónima antes de ouvir o que os viseenses pensam sobre isso. Espere pelos votos, são só três meses, não faça uma operação destas nas costas dos viseenses, explique bem quanto é que eles vão passar a pagar todos os meses pela água das suas torneiras quando o cano estiver montado. Espere pelos votos, são só três meses, não faça uma operação destas nas costas dos viseenses, explique bem o que é que eles poderão fazer quando no futuro um governo liberal decidir privatizar a Águas do Douro e Paiva, SA.

2. Perante as dificuldades do Jornal do Centro, que vieram a público esta semana, quero deixar aqui um abraço solidário a todos os trabalhadores que saem e um abraço de ânimo a todos os que ficam e ao João Cotta que gosta deste jornal mais do que ninguém.

 Dr. Ruas, oiça os viseenses antes de entregar as nossas águas

Jornal do Centro

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