A Polícia Municipal de Viseu celebrou esta quarta-feira os seus 20 anos de serviço, num evento que contou com a presença de 22 polícias municipais, assim como do novo comandante desta força de segurança, o capitão da Guarda Nacional Republicana, Carlos Almeida. De entre os agentes que marcaram presença encontrava-se ainda o graduado coordenador, Marco Almeida. A cerimónia, que ocorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, contou igualmente com a presença do presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, do vice-presidente, João Paulo Gouveia e do presidente da Assembleia Municipal de Viseu, Mota Faria.
Durante a cerimónia, que contou com os discursos do comandante da Polícia Municipal e do presidente da câmara, foram ainda atribuídos dois louvores, um aos agentes da força de segurança e outro a Marco Almeida, pelo papel que desempenhou no passado na liderança da Polícia Municipal.
O capitão Carlos Almeida aproveitou o momento para destacar “o papel crucial que exerceu enquanto fundador das polícias municipais do nosso país”, garantindo que Viseu “continuará a ser um lugar seguro e acolhedor para todos”.
O autarca elogiou o papel dos agentes da polícia municipal desde a sua criação, salientando que atualmente são 44 os municípios que têm polícia municipal. “Às vezes, há a tendência de se pensar que o facto de um concelho ter polícia municipal, de se abrandar aquilo que é da responsabilidade central. Eu chamo a atenção para isso, porque as responsabilidades e competências do Estado no domínio da segurança são efetivamente do Estado Central”, apontou Fernando Ruas.
O presidente da Câmara Municipal de Viseu afirmou ainda a sua vontade para que os agentes da polícia municipal redobremos esforços na fiscalização dos estacionamentos em Viseu. “Fizemos um regulamento há pouco tempo e contamos com a vossa colaboração no sentido de assegurar uma normalidade nas cargas e descargas que, como toda a gente dá conta, é feito de forma indisciplinada na cidade”, disse o autarca.
“Quero ter uma polícia que seja cooperante, que seja dialogante, mas que seja assertiva. Nós devemos dar todas as possibilidades ao cidadão que chamamos à atenção por estar em incumprimento”, continuou Fernando Ruas. “Quando um cidadão quer mesmo colocar o carro à frente da escola porque não pode andar 20 metros para levar o filho, nós devemos chamá-lo à atenção, mas não devemos ser tolerantes”, concluiu o presidente.
Fernando Ruas aproveitou a cerimónia para dizer que o executivo está “a pensar seriamente nas instalações da polícia municipal”. “Vamos pensar numa instalação mais condigna e apropriada para o efeito e que se estiver situada noutra zona central, ganharemos todos.”