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Concerto-performance ”Glimmer” funde natureza e tecnologia no Teatro Viriato

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 Concerto-performance ”Glimmer” funde natureza e tecnologia no Teatro Viriato - Jornal do Centro
01.03.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Concerto-performance ”Glimmer” funde natureza e tecnologia no Teatro Viriato - Jornal do Centro
01.03.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Concerto-performance ”Glimmer” funde natureza e tecnologia no Teatro Viriato - Jornal do Centro

Rui Horta, Micro Audio Waves e Gaya de Medeiros todos no mesmo palco. Uma pitada de tecnologia, outra de natureza e um jogo visual de luzes e imagem e “Glimmer” surge por fim no Teatro Viriato. Um espetáculo de cruzamento artístico com início marcado para as 21h00 dos dias 1 e 2 de março.

Com encenação de Rui Horta, o concerto multidisciplinar apresenta várias músicas compostas pelo Micro Audio Waves, grupo que conta com Flak na guitarra, Francisco Rebelo no baixo e Carlos Morgado nas teclas, além de ter ainda a voz de Cláudia Efe. A interpretação é feita através de uma performance de Gaya de Medeiros. “É um espetácul que tem que ver obviamente com a pop eletrónica, sempre experimental, porque eles têm um lado que eu adoro e que é um lado completamente insondável, com um som muito arrebatador”, explicou Rui Horta ao Jornal do Centro.

Com “Glimmer”, Rui Horta tentou criar um espetáculo que “saísse de fora de uma zona intimista para um grande público”. “Acho que uma das coisas que eu trago mais um pouco de diferente é que eu também de formação sou uma pessoa das artes visuais e estudei arquitetura. Depois deixei, mas continuo a ser um apaixonado pela iluminação, pelos media e pelo vídeo. Quando eu penso um concerto deste tipo penso sempre em muita imagem e em muita comunicação não verbal, mas através da imagem”, afirmou Rui Horta.

O conceito do espetáculo, explicou o encenador, vem de uma fusão entre com o outro, com a natureza, mas também com a tecnologia. “Nós acreditamos que a tecnologia está cada vez mais humanizada e nós somos cada vez mais tecnológicos. De algum modo, é não ter medo do futuro, que vai ser um território fascinante e ao mesmo tempo um grande desafio”, contou.

“Nós vamos usar cada vez mais Inteligência Artificial e só esperemos que o contraponto disso não seja a estupidez natural, porque nós estamos a ficar cada vez mais dependentes de uma máquina que é apenas uma ferramenta. Nunca podemos abdicar de ter aquela que é a ferramenta mais avançada tecnologicamente, que é o nosso cérebro, a nossa capacidade de pensar, de sentir, de percecionar o mundo e tomar decisões”, disse ainda o encenador.

Para Rui Horta, é necessário manter uma ideia de coletivo e de ativismo enquanto membro de uma comunidade. Neste sentido, a natureza surge como um espaço de refúgio, sendo a “alma mater no centro de isto tudo”. “Ou nós lidamos com o planeta de outra forma ou vai-nos faltar e não vai ser bom de certeza”, afirmou. O encenador considerou, a propósito da conceção do espetáculo, que natureza e tecnologia são duas coisas que se fundem. “É como se houvesse uma ecologia da tecnologia, como se hoje em dia, quando se comprasse um computador tivesse de se comprar obrigatoriamente uma bicicleta ou um skate. Temos de ter uma relação com o corpo, não podemos fugir do corpo nem da natureza”, assumiu Rui Horta.

Com esta conceptualização em mente, Rui Horta preparou um espetáculo que é, segundo o próprio, um pouco “operático”. “É uma peça muito operática no sentido em que ela faz apelo a uma linguagem comum de cruzamento, como foi sempre a ópera. É também uma linguagem épica no sentido em que nós sentimos que tínhamos de comunicar para lá da nossa sala de estar, para lá dos nossos amigos”, afirmou Rui Horta.

O regresso ao Teatro Viriato é, para o encenador, um regresso a uma sala histórica e incontornável do panorama nacional. “É um sítio que nos faz sentir em casa”, confidenciou. “Temos um espetáculo muito forte e muito comunicativo, portanto vai ser muito bonito estar ali tão perto do público e eu adoro esta sala. Tem uma relação da plateia com o palco muito íntima. Para a nossa obra vai ser impactante no sentido em que aquela intimidade é facilmente transponível. Acho que vai ser um espetáculo muito bom”, concluiu.

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