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“Estradas com História: EN16 e EN17” é um novo produto turístico, que pretende transformar duas das mais emblemáticas estradas do interior do país em eixos de descoberta cultural, patrimonial e gastronómica. Para esse efeito, está a ser criada uma rede colaborativa que junta operadores turísticos, municípios e agentes locais, numa estratégia integrada de valorização do território.
Com um investimento de cerca de um milhão de euros, o projeto é liderado pela Turismo Centro de Portugal e promovido também pelas Comunidades Intermunicipais Viseu Dão Lafões, Região Beiras e Serra da Estrela, Região de Aveiro e Região de Coimbra – territórios atravessados pelas duas estradas. O objetivo é estruturar uma oferta turística inovadora, assente na riqueza paisagística, cultural, patrimonial e gastronómica dos 24 municípios abrangidos.
São parceiras do projeto a AHRESP, a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, a Infraestruturas de Portugal, o Clube Escape Livre e os guias Foge Comigo, reforçando-se assim o compromisso de oferecer experiências diferenciadoras e memoráveis aos visitantes.
A EN16, com 219 quilómetros de extensão, liga Aveiro a Vilar Formoso, percorrendo os distritos de Aveiro, Viseu e Guarda. Já a EN17, conhecida como Estrada da Beira, percorre 129 quilómetros entre Coimbra e Celorico da Beira, unindo os distritos de Coimbra e Guarda.
Mais do que um simples percurso, a nova rota turística “Estradas com História: EN16 e EN17”está assente em quatro objetivos principais: dinamizar o turismo no interior, através de uma rede colaborativa que junta operadores turísticos, municípios e agentes locais; valorizar a autenticidade das comunidades e dos seus recursos endógenos, enriquecendo as experiências dos visitantes; reforçar a sustentabilidade turística da região Centro de Portugal, ao contribuir para o incremento do número de dormidas e do tempo de permanência de visitantes na região; e promover a mobilidade no território, impulsionando a descoberta de novos destinos ao longo das EN16 e EN17.
O plano de ação do novo produto turístico prevê a implementação de várias medidas estratégicas, que incluem a criação de roteiros turísticos, o desenvolvimento de infraestruturas de sinalização, a capacitação de agentes locais e uma abrangente campanha de promoção.
Além de “Estradas com História: EN16 e EN17”, foram assinados os contratos de outros quatro projetos que reforçam a oferta turística da região: “Rota do Portugal Romano”, promovida pela Associação Portugal Romano; “Coimbra – Região Gastronómica“, uma iniciativa do Instituto Politécnico de Coimbra e da CIM Região de Coimbra; “Valorização Turística e Patrimonial do Parque Icnológico de Penha Garcia”, da responsabilidade da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova; e “Valorização Turística da Aldeia de Xisto do Talasnal”, proposto pela Associação de Recuperação do Talasnal.
Na cerimónia de assinatura dos contratos, Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, sublinhou a importância do momento. “Estes contratos agora assinados são muito importantes para a região e acontecem num momento em que o Centro de Portugal vive um momento alto. Em 2024, a região registou 8,4 milhões de dormidas, num aumento de 5,4%, superior à média nacional. Estamos no caminho certo. Estes projetos vão permitir aumentar a notoriedade a marca Centro de Portugal”, disse.
Já Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, explicou o âmbito dos contratos: “Estes contratos na região Centro integram um lote de 16 em todo o país, assinados entre ontem e hoje. Mas, mais do que contratos, estamos a celebrar a dinâmica dos territórios. São projetos de qualidade, que vão ajudar em muito à qualificação e competitividade dos territórios e que vão fazer acontecer”.
A concluir a sessão, Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo, começou por referir a importância do turismo para o país, uma indústria que representa 14,4% das exportações nacionais. “O que estamos a fazer com estes projetos é crescer com equilíbrio. É fazer com que os territórios contem. É colocar valor naquilo que os territórios oferecem em termos turísticos. Queremos que estes projetos criem valor para as comunidades. Os benefícios do turismo têm de ser partilhados para melhorar a vida das pessoas”, destacou.