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A Biblioteca Municipal de Mortágua vai inaugurar, este sábado (7 de maio), a exposição “Uma vida a fazer ler”, que homenageia o escritor Branquinho da Fonseca, patrono do espaço. A mostra pretende recordar a vida e as facetas do autor natural do concelho, que também foi tradutor e bibliotecário.
A exposição, promovida pela Câmara Municipal, A exposição estará patente no espaço da Biblioteca Municipal até 30 de junho e, depois, vai percorrer todo o país.
“Será uma oportunidade para conhecer melhor o Homem, o Cidadão e o Escritor, redescobrir as suas obras literárias e sentir o prazer imenso de ceder ao fascínio de um dos feiticeiros da literatura portuguesa”, refere o município de Mortágua em comunicado.
Branquinho da Fonseca nasceu na aldeia das Laceiras a 4 de maio de 1905, filho do escritor Tomás da Fonseca. Frequentou os primeiros anos do curso liceal em Lisboa e, aos 16 anos, foi para Coimbra, onde terminou os estudos secundários e o curso de Direito, em 1930.
Juntamente com José Régio e João Gaspar Simões, fundou em 1927 a revista “Presença”, onde começa o movimento presencista que viria a marcar a cultura do século XX. Após a dissidência em 1930, criou com Miguel Torga a revista “Sinal”.
Apesar de se ter dedicado à poesia e à escrita de peças de teatro, foi no género narrativo que mais se distinguiu, tendo escrito obras como “O Barão”, “Mar Santo”, “Rio Turvo” e “Caminhos Magnéticos”.
Em 1953, criou a primeira biblioteca móvel destinada a levar os livros às zonas mais afastadas do concelho de Cascais. O êxito desta iniciativa levou-o a ser convidado para criar e dirigir, a partir de 1958, o Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian, contribuindo para a construção da primeira estrutura de promoção de leitura pública, a nível nacional. Morreu em 1974, aos 69 anos.
Juntamente com a exposição, será lançada uma brochura, com o mesmo título, que as pessoas podem adquirir na Biblioteca Municipal.