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“Corpografia a uma Cidade” é a performance que pretende redescobrir Viseu no Museu de História da Cidade

Performance explora identidade e imaginário coletivo de Viseu num cruzamento entre passado, presente e possibilidades de futuro

Carolina Vicente
 “Corpografia a uma Cidade” é a performance que pretende redescobrir Viseu no Museu de História da Cidade - Jornal do Centro
01.11.24
fotografia: Joana Gomes Martins
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 “Corpografia a uma Cidade” é a performance que pretende redescobrir Viseu no Museu de História da Cidade - Jornal do Centro
01.11.24
Fotografia: Joana Gomes Martins
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 “Corpografia a uma Cidade” é a performance que pretende redescobrir Viseu no Museu de História da Cidade - Jornal do Centro

O Museu de História da Cidade recebe nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, a performance Corpografia a uma Cidade, a segunda do projeto Corpo Museu. É uma criação de Joana Gomes Martins e Tânia Dinis, que propõem uma viagem performativa pela história, pela memória e pelos imaginários coletivos da cidade, explorando temas de identidade e pertença. Esta obra sucede a Cratera, a primeira performance do ciclo, e antecede uma terceira criação, prevista para o próximo ano. Cada uma dessas intervenções procura redefinir a experiência de “ser museu” e de explorar os espaços museológicos não apenas como guardiões de objetos históricos, mas como locais vivos de encontro entre o corpo, o espaço e as histórias que os atravessam.

Corpografia a uma Cidade: Performance e imaginários coletivos

A performance Corpografia a uma Cidade é uma criação multidimensional que parte de um trabalho de pesquisa sobre as memórias e histórias que definem Viseu. “É uma tentativa de construção da cidade de Viseu (…), mas num cruzamento entre a história e a ficção, porque também ficcionamos algumas dessas imagens, criamos uma narrativa dentro das várias narrativas que já existem, e também numa tentativa de projeção da cidade num futuro”, explica Joana Gomes Martins.

A obra é construída a partir de entrevistas e imagens de arquivo que, por sua vez, reúnem memórias dos habitantes mais antigos e cruzam-nas com as visões de jovens locais. Para Joana e Tânia, foi importante incluir o olhar das novas gerações. Por isso, realizaram oficinas com turmas de escolas, onde puderam ouvir ativamente como estes jovens projetam a cidade no futuro. “Perceber como é que estes jovens projetam a cidade no futuro e se projetam a cidade no futuro foi crucial para nós”, partilha Joana Gomes Martins. Desta forma, a performance torna-se uma obra de diálogo e construção coletiva, uma narrativa viva que propõe ao público um novo olhar sobre a cidade de Viseu.

Uma viagem sensorial pelo Museu de História da Cidade

A performance acontece nos vários espaços do Museu de História da Cidade, onde o público é convidado a percorrer as salas do museu e a mergulhar em múltiplas camadas de imagem e som. Corpografia a uma Cidade tem uma duração de 80 minutos, e integra vídeo, fotografia e design de Luís Belo, que colaborou com as artistas na construção da experiência sensorial. A proposta convida à reflexão sobre a memória e sobre as narrativas que atravessam o museu, devolvendo ao espaço físico um discurso poético sobre o passado e o presente da cidade.

“É uma viagem pelo Museu de História da Cidade nos vários espaços do museu, num diálogo entre passado e presente, com projeção de futuros”, explica Joana. É uma interpretação viva da cidade, onde cada espaço museológico se transforma, temporariamente, num palco de histórias reimaginadas e ficcionalizadas.

A primeira performance do projeto

Corpografia a uma Cidade é a segunda intervenção do projeto Corpo Museu, uma iniciativa que se iniciou com Cratera, uma “caminhada performance” apresentada no Museu do Quartzo. Concebida por Gustavo Ciríaco e Júlio Cerdeira, Cratera explorou temas relacionados com a exploração do minério e o ambiente do museu. 

Para Joana Gomes Martins, o projeto Corpo Museu tem como objetivo principal transformar a experiência do museu num acontecimento performativo. Na vez de considerar o museu apenas como um local de exposição de objetos, Corpo Museu propõe uma museologia viva, onde o corpo arquiva e cria discurso sobre a experiência de visitar, habitar e questionar o que significa “ser museu” nos dias de hoje.

Terceira performance no Museu Nacional Grão Vasco

A terceira e última performance do ciclo Corpo Museu está prevista para o início do próximo ano, embora ainda sem datas definidas, e vai acontecer no Museu Nacional Grão Vasco. Esta criação será uma colaboração entre Joana Gomes Martins, Júlio Cerdeira e Bianca Turner, artista de vídeo mapping e DJ. A proposta  antecipa-se como uma obra multidisciplinar, onde as artes visuais e a música eletrónica reinterpretam o espaço do museu.

O projeto Corpo Museu

Ao longo das três intervenções, Corpo Museu explora temas de identidade, pertença e história, questionando o que é ser museu e propondo uma museologia viva, onde o corpo não é apenas espectador, mas arquiteto de novas narrativas. “Mais do que uma encenação histórica ou narrativa, nestes três encontros criamos três obras de artes performativas que olham e (re)pensam o espólio, o edifício e a história dos três museus”, afirma Joana Gomes Martins. “O corpo arquiva e cria discurso sobre a experiência de visitar, criar e ser museu, construindo uma obra de museologia viva, um Corpo Museu”.

Corpografia a uma Cidade é uma oportunidade de se deixar envolver por uma performance que revisita as histórias e as memórias que fazem de Viseu a cidade que é, com uma proposta de novos significados para o museu e para a própria identidade da cidade. 

A entrada é gratuita e as sessões decorrem nos dias 31 de outubro, às 21h00, e 1 de novembro, às 17h00, no Museu de História da Cidade.

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