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De Angola para Viseu à descoberta de outras culturas

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 De Angola para Viseu à descoberta de outras culturas - Jornal do Centro
19.06.22
fotografia: Jornal do Centro
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 De Angola para Viseu à descoberta de outras culturas - Jornal do Centro
19.06.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 De Angola para Viseu à descoberta de outras culturas - Jornal do Centro

Vinda Lando tem 22 anos e é natural de Angola. Foi lá que começou a estudar Arquitetura e Urbanismo, mas a mudança para Portugal fez dar-lhe uma volta à vida.

“Em Angola, apesar de trabalhar com a minha microempresa Prestava serviços de decoração e pastelaria), nunca pude trabalhar de forma externa, onde tivesse uma entidade empregadora. Eu era a minha chefe, mas aqui em Portugal o cenário é diferente”, começa por contar.

Ao recomeçar a vida em outro país, a empreendedora diz já ter trabalhado em vários locais sempre na área de hotelaria, turismo e restauração”. Hoje, para além dos estudos, dedica-se à sua loja online.

Em Viseu, a jovem estuda Gestão de Sistemas Informáticos. Diz ter escolhido a Viseu pelo custo de vida baixo que a cidade oferece.

“Escolhi a cidade de Viseu pelo baixo custo de vida. Para quem pensa em contenção de custos, é uma ótima cidade e também pelo facto de ser muito calma”, explica.

A estudante destaca ainda que a sua mudança se deu não apenas pelos estudos, mas também pelo “gosto em conhecer outras culturas”. Confessa que aprecia “o clima, a gastronomia e a cultura portuguesa”.

Mas se agora está mais fácil, nem sempre foi assim. “A mudança foi difícil, viajar sozinha, nunca tinha vivido longe dos meus familiares. A separação foi muito dolorosa, tive de deixar toda para trás e correr atrás de um sonho, que é minha formação”.

Além da difícil mudança, Lando diz já ter sofrido alvo de preconceito “inúmeras vezes”.
“Já tive de ouvir falas ácidas disfarçadas em formas de piadas. Também tive de lidar com atitudes xenofobas e de discriminação racial”, conta.

Como em quase todas as mudanças, a palavra ‘saudade’ faz parte do vocabulário de muitos que decidem aventurar-se fora do seu país. Vinda Lando diz sentir falta da “gastronomia, música e da dança” de Angola e também do “calor do povo angolano”.

“Para amenizar a saudade tento estar mais junto das pessoas e coisas que me façam sentir em casa, seja conversar com meus conterrâneos que residem cá ou falar frequentemente com a minha família, tudo isso ajuda”.

A estudante, que, desde a mudança, visitou o seu país apenas uma vez, conta que voltar a Angola está nos seus pensamentos, pois aprendeu que a sua casa é e sempre será o seu próprio lar.

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