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A presidente nacional do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Ilda Figueiredo, apelou esta manhã em Viseu para que o dinheiro que é gasto na corrida ao armamento seja utilizado para melhorar a qualidade de vida dos povos e que em Portugal poderia reverter para satisfazer as reivindicações dos trabalhadores.
Num ato público que decorreu no Rossio, a ex-eurodeputada esteve em contacto com a população e ficou satisfeita por perceber que a mensagem “Parar a guerra dar uma oportunidade à Paz” está a ser compreendida.
“Estivemos aqui a falar com as pessoas sobre a importância de parar a guerra e dar uma oportunidade à paz, seja na Ucrânia, seja na Palestina ou no Iémen. O que é necessário é recorrer à negociação para que esta corrida aos armamentos acabe e o dinheiro seja utilizado para melhorar a qualidade dos povos”, disse. E exemplificou: “Em Portugal que seja para melhorar salários para cumprir as reivindicações dos trabalhadores que estão em luta, para acabar com a pobreza e com a fome. Estas são questões fundamentais da humanidade”, reforçou.
Ilda Figueiredo, que durante a tarde participou no debate “A Paz: anseio e direito dos povos” com Deolinda Machado (coordenadora da LOC-MTC na Diocese de Lisboa) e Sérgio Dias Branco (professor universitário e Leigo da Ordem Dominicana), disse ter ficado satisfeito com a recepção do acto público no Rossio.
“Houve mais pessoas do que esperava que estiveram de acordo com esta mensagem. Com a mensagem de que os dinheiros devem revertam a favor dos salários, das pensões e reformas e melhorar as condições de vida. Muita gente concorda com isto, designadamente mulheres. Elas percebem a nossa mensagem e este contacto com as pessoas e visa também deixá-las pensar para não serem influenciadas sempre pelo mesmo, pela cultura da guerra como se a corrida ao armamento resolvesse alguma coisa”, sustentou.
A presidente do CPPC aproveitou ainda a oportunidade para mostrar o seu agrado pelas declarações de Lula da Silva no encontro com o seu homólogo americano.
“É necessário que diferentes países formem uma força, já que a ONU não tem sido capaz, que leve à negociação e ao encontrar de soluções para parar esta [Ucrânia] e todas as outras guerras”, comentou sobre a posição do presidente do Brasil que disse que a “a primeira coisa é terminar a guerra, depois é negociar o que vai acontecer no futuro. Mas é preciso parar de atirar, senão não tem solução”.