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Que disco apresenta este sábado na ACERT?
Este álbum foi editado no início deste ano, em fevereiro. É o meu terceiro disco de originais, o meu quarto trabalho. E é um disco um pouco mais luminoso, inspirado noutras latitudes, mais dançante. E de alguma forma ainda carrega a melancolia das canções que venho trazido nos anteriores, mas tem outro espírito mais libertino, mais liberto.
Este novo trabalho representa uma continuidade em relação aos anteriores?
Sempre. É sempre continuidade. É a evolução também enquanto pessoa, enquanto ser humano, enquanto ser pensante. Também assim permitiu deixar mais a razão de lado e mais coração.
Quais são os temas que fazem parte deste novo álbum?
Este álbum tem nove temas à semelhança de todos os meus discos. Há dois ou três temas que têm tido algum destaque. “Ainda ontem tinha céu” foi o primeiro single. Depois “Tão perto”, que é uma canção com a versão guitarra e voz acústica. Com a saída do disco, “Se é primavera”, tem sido a mais aclamada.
Porquê “Melancólico Dançante”?
É o ser melancólico que às vezes parece estar mais introspetivo, sempre a pensar e na busca de se entusiasmar, se excitar, mas que aí finalmente se permitiu a dançar.
Refere que este disco é inspirado numa nova paisagem sonora. Que paisagem é essa?
É uma paisagem sonora mais rítmica, também por viagens e sensações na América do Sul. Conta com alguns ritmos que são um bocado inspirados nessas viagens, nessas sensações, nesses cheiros.
Como descreveria a carga emocional deste novo trabalho?
É convidar as pessoas a libertarem-se mais um pouco, mas sempre com uma dose de romantismo muito grande. Não é uma festa. É a pessoa deixar-se levitar dentro do seu próprio corpo.
Tem algo de especial preparado para este concerto em Tondela?
A minha surpresa é a entrega total e o compromisso de um diálogo constante com o público, interação com o público. E que sei que é um momento que será de inspiração.
O concerto será exclusivamente dedicado aos temas do novo álbum ou há espaço para canções anteriores?
Faço a apresentação deste disco, mas passa-se sempre pelos clássicos anteriores. Temas como “Guarda-me esta noite”, “Oeste”, “Quem me dera” não vão faltar.
É a sua primeira vez em Tondela?
É a primeira vez em Tondela. Eu não conheço muito bem, porque acho que só de passagem é que estive lá. Sei perfeitamente a localização geográfica, dou-me bem com um músico de Tondela que é o Samuel Úria e sei que é uma zona bonita do nosso país.
O que representa atuar na ACERT?
Fico contente por a ACERT ser um farol também na região e apostar em música emergente, alternativa, diferente. É sempre um prazer fazer parte desse leque de artistas escolhidos pela programação.
Como têm corrido os concertos de apresentação deste álbum? E o que espera do concerto em Tondela?
Têm todas corrido muito bem. Tudo à sua escala. Estamos a passar por várias cidades desde Braga, Miranda do Corvo, Felgueiras, e Tondela também é uma cidade que vai ter o seu público.
Que convite deixa ao público de Tondela?
Faço o convite para um serão bem passado e um momento único.