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O distrito de Viseu tem 14 projetos aprovados para os centros tecnológicos especializados (CTE) do ensino profissional. Os dados são das primeira e segunda fases das candidaturas para o programa promovido pelo Governo.
Na terceira fase, a mais recente, não consta nenhuma candidatura da região na proposta de decisão divulgada em agosto. Só na segunda fase, concluída este ano, há oito candidaturas aprovadas. Entre as que tiveram a luz verde, estão duas da Escola Mariana Seixas e uma cada dos Agrupamentos de Castro Daire, Moimenta da Beira, Resende e Sátão e da escola profissional Esproser, em Sernancelhe.
Já a candidatura da Escola Secundária de Viriato, em Viseu, tinha recebido o parecer favorável na proposta de decisão publicada em dezembro do ano passado. No entanto, o projeto foi indeferido na decisão final, em julho deste ano.
Quanto à primeira fase, realizada em 2022, o júri deu luz verde a candidaturas da Escola Secundária Flávio Pinto Resende (Cinfães), da Escola Profissional de Tondela, dos Agrupamentos de Castro Daire e Mangualde, da escola profissional Esprodouro (São João da Pesqueira) e do Agrupamento Latino Coelho (Lamego).
Entretanto, algumas escolas do distrito já anunciaram as inaugurações dos centros tecnológicos – especializados em diferentes áreas de formação, que vão desde a indústria à informática – no arranque do novo ano letivo, que acontece esta semana.
Em Viseu, a Escola Profissional Mariana Seixas vai receber esta quinta-feira (12 de setembro) o ministro da Educação, Fernando Alexandre, numa presença que visa assinalar o regresso às aulas e o início simbólico dos CTE daquele estabelecimento de ensino, que investiu cerca de três milhões de euros.
Outra das escolas é a Escola Profissional de Tondela, que vai abrir o seu centro também esta quinta-feira, depois de um investimento de aproximadamente 1,5 milhões de euros. Também no novo ano letivo, entra em funcionamento o CTE de informática da Escola Secundária Felismina Alcântara, em Mangualde. O Agrupamento de Escolas local apresentou três candidaturas, mas só uma foi aprovada.
O Agrupamento de Escolas de Resende revelou que, para o CTE, está previsto um financiamento de 1 milhão e 94 mil euros e que contempla a requalificação de espaços e a aquisição de equipamentos para o desenvolvimento da atividade formativa.
O diretor do Agrupamento, António Pinto Marques, considera que “a aprovação desta candidatura permitirá dotar a escola de infraestruturas e equipamentos de última geração, garantindo um ambiente de aprendizagem inovador”.
Em junho, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu em Lamego que os CTE estavam “muito atrasados”, mas eram para executar. O governante também anunciou a criação de um grupo de trabalho para agilizar processos.
O objetivo passa por atingir 365 centros, número que permitirá cumprir a meta prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, que alocou uma verba de 480 milhões de euros para reequipar as escolas profissionais em Portugal.