Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
A Pantest, empresa sediada em Oliveira de Frades, é o primeiro e único laboratório a produzir em Portugal o primeiro teste PCR para o diagnóstico da varíola dos macacos.
O kit já está a ser desenvolvido, estando agora na fase de validação técnica e científica, numa parceria entre o laboratório e o Centro de Investigação e Desenvolvimento da Universidade Fernando Pessoa.
Dentro de quinze dias, os testes poderão chegar ao mercado, explica Catarina de Almeida, diretora da Pantest. “Temos duas modalidades. Vamos fazer kits PCR, que já foram desenhados. Vamos iniciar com o processo de validação, para que possamos fazer a marcação e levar a cabo toda a parte regulamentar”, afirma.
Já nos testes rápidos, a Pantest vai avançar primeiro “para a criação de testes anticorpos”. “Depois, posteriormente, vamos fazer também testes de antigénio”, acrescenta a diretora.
Catarina de Almeida diz que a amostra dos testes pode ser realizada através do soro ou também através da “diluição da crosta ou mesmo da parte líquida da lesão”.
A gestora lembra que a Pantest é a única empresa licenciada a produzir testes rápidos Covid e a primeira a produzir kits PCR também para a Covid-19. A responsável entende que é relevante o interior português ter empresas que continuem a apostar na inovação.
“Há muitas poucas empresas europeias que têm as licenças que a Pantest tem. Todas as empresas estrangeiras que têm as licenças têm imensa importância e são protegidas pelos respetivos estados. Portanto, se isto é um desenvolvimento ou não importante para o interior, tudo depende dos olhos com que seja visto e da vontade de desenvolver e promover verdadeiramente empresas portuguesas”, frisa.
Segundo a Pantest, a certificação é da responsabilidade do professor universitário Ruben Fernandes, em coordenação com a responsável científica da empresa, Susana Almeida. Os kits devem chegar aos laboratórios dentro de duas semanas.
A Pantest refere que esta parceria renova o seu compromisso “no fabrico de produtos inovadores, sempre em ligação a instituições científicas e académicas nacionais”.
Segundo lembra Ruben Fernandes, o surto do Monkeypox “está a preocupar as autoridades em todo o mundo”.
“Já em Portugal, os casos estão a aumentar, ao mesmo tempo que estamos a ser pioneiros na sequenciação do genoma do vírus”, acrescenta.
Só em testes Covid, a Pantest produziu um total superior a 10 milhões de testes. Só nos últimos três dias, o laboratório de Oliveira de Frades vendeu mais de 200 mil unidades.