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O uso de máscara, mais camas para internamento e redução da atividade cirúrgica programada são as medidas que o Hospital de Viseu anunciou para fazer face à pressão que esta unidade de saúde está a ter com o aumento das hospitalizações por causa da gripe e Covid. O Plano de contingência entra em vigor já esta quinta-feira.
“Atendendo à aceleração da transmissão de vírus respiratórios sazonais com agravamento dos indicadores epidemiológicos, prevê-se maior demanda de cuidados de saúde no Serviço de Urgência, associados a incremento de hospitalizações na próxima semana”, explica o Conselho de Administração que apela que “nesta fase crucial” é preciso “manter o cumprimento escrupuloso das precauções básicas de controlo de infeção e da etiqueta respiratória”.
Por isso, a partir desta quinta-feira, é recomendada a utilização de máscara de procedimentos por profissionais, doentes e visitas.
“Torna-se também necessário garantir capacidade de internamento adicional, suspendendo atividade cirúrgica eletiva, facilitando assim os internamentos a partir do Serviço de Urgência e preservando a capacidade de resposta em urgência/emergência”, acrescenta a mesma fonte.
Para operacionalizar o Plano de Contingência, é obrigatória a utilização de máscara por parte de todos os profissionais em todos os contextos de prestação de cuidados, assim como para todos os visitantes e doentes internados ou no Serviço de Urgência.
O Hospital decidiu também alocar os Setores C e D de Medicina Interna a doentes com Gripe e o Setor B para doentes COVID, com flexibilidade de camas, nomeadamente a ocupação das camas disponíveis em especialidade médicas para internamento de doentes não-respiratórios, após esgotamento das camas de Medicina Interna.
A enfermaria de Cirurgia C (26 camas) e de Ortopedia A (12 camas) ficam também para internamento adicional de Medicina Interna. Com esta reorganização, oito camas de Ginecologia ficam para o Serviço de Ortopedia
Também ficou decidida a redução da atividade cirúrgica convencional e de ambulatório, de adultos, a realizar no Bloco Operatório Central, devendo ser programados “apenas os doentes para cirurgia eletiva prioritária e muito prioritária e urgência diferida”.
O plano de contigência foi ativado numa altura em que as Urgências no Hospital de Viseu já funcionam sem restrições noturnas passaram a funcionar sem restrições, mas a pressão mantém-se com esta unidade a ter, na última semana, uma média de 500 episódios em todos os serviços.
O dia com maior afluência às urgências foi 29 de dezembro (525) e 2 de janeiro (528) e a Gripe A é uma das principais causas que, além da pressão nas urgências começa também a criar constrangimentos nos internamentos, numa altura em que Viseu é referência para doentes da Guarda e Covilhã.