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Incêndios: De Aguiar da Beira, a Sátão, Sernancelhe, Penedono e nas portas de S. João da Pesqueira… uma noite “demoníaca”

Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo

 Incêndios: De Aguiar da Beira, a Sátão, Sernancelhe, Penedono e nas portas de S. João da Pesqueira… uma noite “demoníaca” - Jornal do Centro
15.08.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: De Aguiar da Beira, a Sátão, Sernancelhe, Penedono e nas portas de S. João da Pesqueira… uma noite “demoníaca” - Jornal do Centro
15.08.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Incêndios: De Aguiar da Beira, a Sátão, Sernancelhe, Penedono e nas portas de S. João da Pesqueira… uma noite “demoníaca” - Jornal do Centro

Mais de 2.700 operacionais combatiam pelas 02h00 de hoje os seis principais incêndios em Portugal continental, com os de Arganil (Coimbra), Sátão (Viseu) e Trancoso (Guarda) a concentrarem o maior número de meios.

O fogo em Vila Boa, Ferreira de Aves, no concelho de Sátão, distrito de Viseu, que começou na madrugada de quarta-feira e, no mesmo dia, chegou aos municípios de Aguiar da Beira e de Sernancelhe, mantinha esta noite mais de 750 operacionais no terreno. Em Sernancelhe, o presidente da Câmara Municipal disse que o concelho estava “a ser atacado” por dois incêndios distintos, tendo decretado emergência municipal e adaptado um pavilhão para apoiar população.

“Apesar dos quatro dias de esforços que fizemos, não foi possível segurar os incêndios e eles entraram e colocaram em risco muitas freguesias e populações e dividiu o concelho em duas partes, o que dificultou o combate”, disse Carlos Santos.

Assim, pelo lado de Sátão, “o incêndio entrou em Sernancelhe e, neste momento, já chegou a Moimenta da Beira”, concelho vizinho, esclareceu.

“E o outro, que veio de Trancoso [distrito da Guarda] passou por Sernancelhe, vindo de Aguiar da Beira, onde continua a lavrar e andou até ao concelho de Penedono”, no distrito de Viseu, adiantou o autarca.

Também no fogo que deflagrou em Trancoso, distrito da Guarda, estavam empenhados 508 operacionais, num incêndio que alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira, Celorico da Beira e Sernancelhe.

Entretanto, as chamas já chegaram a outros concelhos como Penedono, Penela da Beira, localidade que ficou sem luz e água devido ao incêndio da região. 

Às 02h00, o receio era de que este fogo chegasse a aldeias como Trevões, já no concelho de S. João da Pesqueira.

Enquanto as chamas avançam no território da região de Viseu, para trás ficou o negrume, a destruição, mas também o alívio daquele que já conseguiram regressar às suas casas e às suas aldeias depois de estradas cortadas e povoações cercadas.

A nível na acional, de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), estavam no terreno 2.791 operacionais e 913 meios terrestres nos seis incêndios mais preocupantes. 

O fogo de Arganil, onde deflagrou na freguesia do Piódão na madrugada de quarta-feira, alegadamente provocado por uma descarga elétrica da trovoada seca que se fez sentir naquela zona, era o que mantinha pelas mais meios no terreno, com 813 operacionais.

Este incêndio lavrava na quinta-feira de manhã em Pampilhosa da Serra e estendeu-se aos municípios de Oliveira do Hospital e de Seia, este já no distrito da Guarda.

O incêndio na serra da Lousã, distrito de Coimbra, que começou na quarta-feira, mobilizava 315 operacionais, depois de durante a tarde ter evoluído “com duas frentes” e obrigado à retirada preventiva de 53 pessoas de várias aldeias.

O fogo que lavrava na quinta-feira à noite nos concelhos de Portalegre e de Castelo de Vide com “três frentes ativas”, mantinha pelas 00:45 de hoje 322 operacionais.

Já dominados, mas ainda ocorrências significativas, o incêndio de Tabuaço (Viseu) mantinha no terreno 205 operacionais, o de Sirarelhos, Vila Real, que consumiu a serra do Alvão, tinha no local 178 operacionais, o de Cinfães (Viseu), mantinha 139 operacionais e o de Vinhais (Bragança), mantinha 51 operacionais.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 02 de agosto e nas últimas semanas têm deflagrado vários incêndios no norte e centro do país que já consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.

A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo”, anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.

Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.

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