Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….
A primeira viagem desta VII Temporada começa em Caldas das Taipas, uma…
Mais de cinco mil operacionais combatiam, ao final desta tarde de sábado, 78 incêndios rurais ativos em Portugal continental, oito dos quais a mobilizar um maior número de meios, segundo a Proteção Civil.
Milhares de hectares já arderam e as chamas devoraram várias casas de primeira habitação, armazéns, animais, veículos e campos agrícolas. Há a registar três dezenas de pessoas feridas, entre bombeiros e civis.
Apesar de ainda existirem várias frentes ativas, já há locais onde as chamas começam a ceder como em Sátão Moimenta da Beira ou Aguiar da Beira.
E de acordo com a página na Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Portugal, estavam no terreno 5.148 operacionais, auxiliados por 1.600 meios terrestres e 42 meios aéreos.
Os fogos mais significativos são os de Sátão (distrito de Viseu), com 906 elementos das forças de socorro e segurança, 296 viaturas e três meios aéreos empenhados, e de Piódão, no concelho de Arganil (distrito de Coimbra), com 892 operacionais a combater as chamas, apoiados por 305 meios terrestres e seis meios aéreos.
Ambos os fogos, que tiveram início na quarta-feira, já se estenderam a vários concelhos vizinhos. O de Sátão acabou por se tornar num único fogo ao juntar-se, no território, ao que teve origem no domingo em Trancoso, distrito da Guarda (na página da ANEPC, contudo, surgem como duas ocorrência distintas na descrição de meios).
Entre as ocorrências mais significativas, o incêndio da Lousã, que deflagrou na quinta-feira, movimentava 525 operacionais, 125 viaturas e oito meios aéreos, e o de Trancoso, na serra da Estrela, tinha empenhados 449 elementos, 146 viaturas e três meios aéreos, registando-se ainda, no Sabugal, um outro fogo iniciado na sexta-feira e combatido por 137 homens e quatro dezenas de viaturas.
No concelho da Guarda o fogo em Pero do Moço a lavrar desde sexta-feira mobilizava 224 operacionais apoiados por mais de 80 viaturas e um meio aéreo, enquanto o incêndio que deflagrou na sexta-feira à tarde na zona de São Gens, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre, mantinha-se tinha 105 pessoas no combate e 33 viaturas. Em Vila Real, num fogo já dominado, mantinham-se 151 bombeiros.
Dos 12 incêndios significativos registados na página da ANEPC, entre “em curso” (ativos) e “em resolução” (dominados), quatro – Lousada, Castro Daire, Silves e Celorico de Basto – tinham empenhados menos de uma centena de operacionais.
Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio desde 02 de agosto e, nas últimas semanas, têm deflagrado muitos incêndios no norte e centro do país, que já provocaram uma morte e consumiram mais de metade dos cerca de 75 mil hectares de área ardida este ano.
A situação de alerta foi prolongada até domingo, anunciou, na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, no final de uma visita à ANEPC.
“Perante a adversidade de 22 dias consecutivos de calor intenso não dar sinais de abrandar, o Governo vai prolongar uma vez mais a situação de alerta, até domingo”, anunciou a ministra em declarações aos jornalistas.
Maria Lúcia Amaral sublinhou que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.