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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa chegaram a “conclusões promissoras” sobre o comportamento e evolução das células cancerosas, que podem permitir melhorar os tratamentos oncológicos.

“As conclusões são animadoras para o futuro dos tratamentos oncológicos, dado que podem, em teoria, permitir personalizar e direcionar cada vez melhor os tratamentos em variadíssimos tipos de cancro”, anunciou hoje a Faculdade de Ciências, que realizou o estudo juntamente com médicos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, a investigação analisou células cancerígenas, tendo como base o Cancer Genome Atlas Program, lançado em 2005 nos Estados Unidos, e que agrega bases moleculares de mais de 30 tipos de cancro, contando com os dados de mais de 11 mil casos de doença oncológica.

Na prática, os investigadores do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas (BioISI) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa descobriram que a célula cancerosa é como uma “turma malcomportada, ou seja, que depende do comportamento indisciplinado de várias proteínas – e da interação entre elas – para a evolução da doença”, adiantou o comunicado da instituição.

Tendo como ponto de partida a questão de saber porque é que há mutações que levam ao desenvolvimento de cancro em determinados tecidos e órgãos e noutros não, o grupo de trabalho dedicou-se a analisar as interações entre proteínas.

Este estudo serviu para concluir que a “complexidade destas interações e a influência das proteínas vizinhas pode ser crucial: têm o poder de influenciar a proteína `driver´ mutada de forma positiva (inibindo a doença) e de forma negativa (fazendo-a evoluir). Isto significa que estas proteínas vizinhas são alvos promissores para tratamentos com fármacos”, explicou.

Apesar das conclusões animadoras para futuras terapias, o investigador do BioISI Francisco Pinto salientou que é necessário ver estes desenvolvimentos científicos com otimismo moderado.

“Mesmo que cheguemos ao desenvolvimento de fármacos, estes podem ter problemas de toxicidade, efeitos adversos. Ainda há um longo caminho a percorrer, mas é verdade que é excelente termos identificado vários alvos, isso aumenta a probabilidade de chegar ao objetivo final, que é o tratamento eficaz da doença”, salientou.

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